Texto sobre a História das Pipas
História das pipas, pandorgas e papagaios
Texto sobre História das Pipas |
A IMPORTÂNCIA DA PIPA NA HISTÓRIA
O inglês Roger Bacon, no ano de 1250, escreveu um longo estudo sobre as asas
acionadas por pedais, tendo como base experiências realizadas com pipas. O
gênio italiano Leonardo Da Vinci, em 1496, fez projetos teóricos com nada menos
que 150 máquinas voadoras, também baseados na potencialidade das pipas.
Em 1752 uma experiencia de Benjamim Franklin demonstrou definitivamente a
importância das pipas na história da Ciência. Prendendo uma chave ao fio da
pipa, ele empinou num dia de tempestade. Acontece que a eletricidade das nuvens
foi captada pela chave e pelo fio molhado, descobrindo assim o para-raio.
Foi através das pipas que o grande Santos Dumont conseguiu voar no famoso 14
Bis que, no final das contas não deixa de ser uma sofisticada pipa com motor.
Em 12 de dezembro de 1921, Marconi utilizou pipas para fazer experiências com a
transmissão de radio, teste que, mais tarde, seria utilizado por Graham Bell em
seu invento, o telefone.
Em 1749 o escocês Alexander Wilsom usou vários termômetros presos às pipas para
medir a temperatura nas alturas. O inglês Douglas Archibald, em 1883, prendeu
um anemômetro (medidor de vento) à linha de uma pipa e mediu a velocidade do
vento a 360m de altura. A aerofotografia com o auxílio de pipas também é muito
praticada desde o fim do século XIX.
Guglielmo Marconi em 1901 usou uma pipa para erguer uma antena e fez a primeira
transmissão de rádio. Os exemplos se multiplicam. Nós brasileiros conhecemos as
pipas através dos colonizadores portugueses por volta de 1596 que, por sua vez,
as conheceram através de suas viagens ao Oriente. Um fato pouco conhecido de
nossa História deu-se no Quilombo dos Palmares, quando sentinelas avançadas
anunciavam por meio de pipas quando algum perigo se aproximava – mais uma prova
de que a pipa era conhecida na África há muito mais tempo, pois os negros já
cultuavam-na como oferenda aos deuses. A exemplo do Éolo da mitologia grega, os
negros também tinham o seu deus dos ventos e das tempestades, personificado na
figura de Iansã.
Algumas Imagens de pipas no Japão e China
Material:
Como Fazer:
2) cole um dos palitos na diagonal.
3) Faça um arco com o outro palito e cole -o cruzando por cima do palito que já está colado.
4) faça dois furinhos no lugar onde as duas varetas se cruzam (um furo de cada lado).
5) passe a linha pelos buracos e, sem cortá-la, dê um nó. Amarre a linha para puxar a pipa a partir do nó. (mas deixe um espacinho)
6) por último faça uma rabiola bem colorida, com o papel crepom (é só cortar umas tiras de papel crepom colorido) ou papel seda (corte uns pedaços do papel e cole num fio de linha) e depois é só amarrar na pipa (na parte de baixo da vareta reta).