PLANOS DE AULA |
Objetivos
1) Trabalhar os elementos teatrais;
2) Perceber a importância da leitura e de como ela deve ser estimulada (mostrar a leitura em diferentes planos: oral e escrito);
3) Refletir e apontar a contextualização das diversidades culturais;
4) Enfocar a religiosidade, os interesses políticos e os estratégicos;
5) Estabelecer relação da obra com fatos atuais;
6) Comparar a linguagem teatral com a linguagem cinematográfica e relacionar “O Auto da Compadecida” (a peça e o filme) com a obra clássica “O Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente.
Estratégias
1) Escolher cenas para leitura dinâmica em sala de aula, orientada pelo professor;
2) Relacionar a cena teatral com a cena do filme, procurando verificar as diferenças de linguagem;
3) Propor trabalhos em que os alunos escolherão cenas da peça e apresentarão em sala;
4) Explorar os variados estilos da linguagem teatral (tragédia, comédia etc.);
5) Discutir a presença do palhaço na peça e a ausência dele no filme.
Resumo da obra
A peça apresenta tipos puramente populares da realidade brasileira, mostrando a saga de João Grilo e Chicó para driblar as agruras da pobreza e da fome. Por meio de mentiras e pequenos golpes, os dois conseguem sobreviver no agreste. Vê-se na obra o apego que o povo nordestino têm pelo catolicismo e o medo do diabo. O julgamento – em que se defrontam a defesa (Nossa Senhora) e a acusação (o diabo) – mostra os prós e o contras das fraquezas e virtudes humanas. Esta é a verdadeira essência da peça e revela o grande confronto e as justificativas das fragilidades versus as virtudes.
Sugestão de critérios de avaliação do trabalho encenado
1) Posicionamento em relação ao público, expressão corporal;
2) Fala e voz: entonação e dicção;
3) Exploração de recursos. Exemplo: cenário, música e recursos multimídia;
4) Linguagem: emprego da variedade lingüística;
5) Organização: harmonia entre os componentes do grupo.
Fátima Rodrigues
é professora de língua portuguesa,