Os problemas educacionais neste país residem em fatos inúmeros e reincidentes e que se desenrolam desde o início da educação formal neste pais.
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Há controvérsias em se tratando do tema: Formação docente e reflexão, o cabedal de leis e decretos que acercam o histórico do processo ensino-aprendizagem no ciclo educativo redunda em desequilíbrio ao ato artístico de educar- Abarcando uma série de sentimentos que se refletem em uma insofismática dualidade.
E como atuar neste Espetáculo ímpar que é educar? Ser engolido pelo monstro ou desvendar, ser engolido pelo monstro significa a aceitação do sistema vigente, com suas políticas mecânicas e irrefletidas…
Quem alcança seu ideal vai além dele, assim dizia o filósofo alemão Friedrich Nietzsche: o professor o pedagogo () tendo alcançado seu ideal de estar educador vai muito além, e isso em hipótese alguma deveria gerar qualquer prática irrefletidamente tecnicista.
Ainda no campo filosófico que sustenta e alimenta o ato de ensinar (ou assim o deveria) o escritor Oscar Wilde imprimi valor ilimitado às definições do mundo em sua célebre frase: Definir é limitar.
Reflete-se que os meandros educacionais ainda encontram-se repletos de atitudes fragmentárias por parte dos docentes e isso reflete no discente em seu papel social.
A consolidação do aprender a aprender gera um ciclo benéfico no processo de ensino e a visão holística quando alcançada pelos atores envolvidos neste ato: Torna a sala de aula um espaço solidário que considera a criticidade e toda a prontidão que cada educando e envolve a comunidade nessa construção organizada dos saberes.
O fenômeno educacional inclui uma educação de qualidade e para que isto ocorra todos os atores sociais envolvidos nesta trama precisam mobilizar esforços pela transformação ou porque não dizer revolução cultural e antropológica nos parâmetros educacionais.
Educar é o verbo, e educar é uma arte milenar, que vem sendo realizada desde a pré-história, o homem primitivo já trazia uma semente a florescer: Instituindo o fogo como produto de sua investigativa busca por descobertas que lhe pudessem trazer conforto, e seu campo mental adaptado cada vez mais às mudanças do meio ambiente, avança na pele de Homo sapiens – arte/educador.
Artigo por Valéria Sá Guerra de Araujo