PLANEJAMENTO ANUAL: EDUCAÇÃO INFANTIL – MODELO |
Olá amigos e amigas do SÓ ESCOLA. Nesta postagem trago para vocês uma sugestão de Planejamento anual para educação Infantil – MODELO.
Todo começo de ano alguns professores entortam o bico quando lhes é pedido o planejamento anual de suas aulas. Questionam se o do ano passado não serve ou mesmo se há mesmo necessidade visto que basta copiar o conteúdo programático das apostilas ou mesmo do livro didático. Não. Esta é a resposta que se ouve dos coordenadores, pois a cada ano surgem novas necessidades, o material humano e pedagógico é diferente e, por isso, surge a necessidade de reformular algumas coisas que não deram tão certo.
A grande questão é que o tempo passa muito rápido, e quando menos percebemos já acabou a aula, a semana, o bimestre, o ano, e ainda não ensinamos tudo o que era preciso. O mesmo acontece em outras áreas da vida: quando vemos já acabou o ano e não fizemos aquela ginástica, não lemos aquele livro, não visitamos aquela pessoa, não fizemos aquele curso… A lista pode ser grande.
Dizem que o problema está na falta de prioridades. Provavelmente esteja, sim, na perda de tempo e na falta de um planejamento bem pensado e bem elaborado. Mas isso dá trabalho.
Tudo na vida está ligado ao custo-benefício. Na escola não é muito diferente. É verdade que o salário é um forte estímulo para se fazer um bom planejamento e ministrar boas aulas. Faz parte da lógica do mundo do trabalho. Mas outra lógica também é certa: em qualquer situação em que o professor estiver, recebendo muito ou pouco, o compromisso com a sua reputação profissional será o mesmo.
Por razões que não cabe aqui discutir, a trajetória da educação no Brasil é marcada por ondas pedagógicas. O que destacamos como herança dessa trajetória, independentemente dos avanços ou retrocessos, é a rejeição que se criou em torno da palavra planejamento, em virtude de se viver ao sabor desses ventos pedagógicos, com palavras de ordem como inovar, renovar e mudar, muitas vezes mudando tudo, inclusive o que está dando certo.
Quem não se lembra da taxonomia de Bloom? Dos objetivos procedimentais, conceituais, atitudinais? Do aprender a conhecer, fazer, ser e conviver? Dos objetivos essenciais e periféricos? Hoje falamos em competências e habilidades. O que muitos não percebem é que todos falam a mesma coisa com nomes diferentes.
Provavelmente, esse cenário tenha contribuído para que o planejamento seja visto por muitos professores como uma perda de tempo, um documento burocrático feito uma vez por ano para ser arquivado. Pensam que só precisam copiar e colar os conteúdos do livro didático, distribuindo-os ao longo dos bimestres ou, mais fácil ainda, que só é preciso trocar a data do planejamento do ano passado e entregá-lo para ficar livre de cobranças, pois lá na sala de aula, onde tudo acontece, o professor já sabe o que tem que fazer. Portanto, quem sabe de verdade faz ao vivo.
Problemas de indisciplina, por exemplo, podem acontecer com mais facilidade em aulas que não foram planejadas. Os alunos percebem os improvisos, sentem quando o professor está ligado no piloto automático e se aproveitam disso. A improvisação é necessária, mas não pode ser frequente. Da mesma forma, a rotina sem inspiração e sem objetivo também é percebida. Nestes casos, o melhor remédio contra esses males é o planejamento.
EDUCAÇÃO INFANTIL – PLANEJAMENTO ANUAL – MODELO
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