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Olá amigos e amigos. Nesta postagem trago para vocês alguns textos para trabalhar na semana pedagógica que podem ser utilizados como dinâmica reflexiva ou distribuídos como boas vindas.
Veja mais:
- Como planejar uma boa semana pedagógica
- Semana Pedagógica – 13 dicas valiosas
- O que não pode faltar na Semana pedagógica
- Textos para trabalhar na semana pedagógica das escolas
Trabalhar na semana pedagógica – Textos
Seguem alguns textos que podem ser utilizados como dinâmica reflexiva ou distribuídos como boas vindas.
Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.
O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de
vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
E assim foi feito, incluíram tudo, mas…
cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar.
Colocaram-no numa árvore e disseram: “Voa,
Coelho”. Ele saltou lá de cima e “pluft”…
coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não
aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O Pássaro voava como nenhum outro, mas o
obrigaram a cavar buracos como uma topeira.
Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
SABE DE UMA COISA?
Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por DEUS.
Não podemos exigir ou forçar para que as
outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades.
Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final, elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.
RESPEITAR AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO.
O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de
vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
E assim foi feito, incluíram tudo, mas…
cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar.
Colocaram-no numa árvore e disseram: “Voa,
Coelho”. Ele saltou lá de cima e “pluft”…
coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não
aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O Pássaro voava como nenhum outro, mas o
obrigaram a cavar buracos como uma topeira.
Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
SABE DE UMA COISA?
Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por DEUS.
Não podemos exigir ou forçar para que as
outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades.
Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final, elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.
RESPEITAR AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO.
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Os grandes antigos, quando queriam propagar altas virtudes, punham seus Estados em ordem.
Antes de porem seus Estados em ordem, punham em ordem suas famílias.
Antes de porem em ordem suas famílias, punham em ordem a si próprios.
E antes de porem em ordem a si próprios, aperfeiçoavam suas almas, procurando ser sinceros consigo mesmos
e ampliavam ao máximo seus conhecimentos.
A ampliação dos conhecimentos decorre do conhecimento das coisas como elas são
(e não como queremos que elas sejam).
Antes de porem seus Estados em ordem, punham em ordem suas famílias.
Antes de porem em ordem suas famílias, punham em ordem a si próprios.
E antes de porem em ordem a si próprios, aperfeiçoavam suas almas, procurando ser sinceros consigo mesmos
e ampliavam ao máximo seus conhecimentos.
A ampliação dos conhecimentos decorre do conhecimento das coisas como elas são
(e não como queremos que elas sejam).
Com o aperfeiçoamento da alma e o conhecimento das coisas, o homem se torna completo.
E quando o homem se torna completo, ele fica em ordem.
E quando o homem está em ordem, sua família também está em ordem.
E quando todos os Estados ficam em ordem, o mundo inteiro goza de paz e prosperidade.
(Mestre Confúcio)
E quando o homem se torna completo, ele fica em ordem.
E quando o homem está em ordem, sua família também está em ordem.
E quando todos os Estados ficam em ordem, o mundo inteiro goza de paz e prosperidade.
(Mestre Confúcio)
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“Bem-aventurados aqueles que sabem e cuja sabedoria está isenta de enganos e superstições.
Bem-aventurados aqueles que transmitem o que sabem de forma amável, sincera e verdadeira.
Bem-aventurados aqueles cuja conduta é pacífica, honesta e pura.
Bem-aventurados aqueles que ganham a vida sem prejudicar ou por em perigo a vida de qualquer ser vivo.
Bem-aventurados os pacíficos, que se despem da má vontade, orgulho e jactância, e em seu lugar situam o amor, a piedade e a compaixão.
Bem-aventurados aqueles que dirigem seus melhores esforços no sentido da auto-educação e da auto-disciplina.
Bem-aventurados sem limites aqueles que, por estes meios, se encontram livres das limitações do egoísmo.
E, finalmente, bem-aventurados aqueles que desfrutam prazer na contemplação do que é profundo e realmente verdadeiro neste mundo e na nossa vida nele.”
Bem-aventurados aqueles que transmitem o que sabem de forma amável, sincera e verdadeira.
Bem-aventurados aqueles cuja conduta é pacífica, honesta e pura.
Bem-aventurados aqueles que ganham a vida sem prejudicar ou por em perigo a vida de qualquer ser vivo.
Bem-aventurados os pacíficos, que se despem da má vontade, orgulho e jactância, e em seu lugar situam o amor, a piedade e a compaixão.
Bem-aventurados aqueles que dirigem seus melhores esforços no sentido da auto-educação e da auto-disciplina.
Bem-aventurados sem limites aqueles que, por estes meios, se encontram livres das limitações do egoísmo.
E, finalmente, bem-aventurados aqueles que desfrutam prazer na contemplação do que é profundo e realmente verdadeiro neste mundo e na nossa vida nele.”
Extraído do livro “Grandes Vidas, Grandes Obras”
Seleções do Reader’s Digest, pág. 275
Seleções do Reader’s Digest, pág. 275
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Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!
Seneca (orador romano)
Seneca (orador romano)
MESMO ASSIM
As pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas.
Ame-as MESMO ASSIM.
Se você tem sucesso em suas realizações,
ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos.
Tenha sucesso MESMO ASSIM.
O bem que você faz será esquecido amanhã.
Faça o bem MESMO ASSIM.
A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável.
Seja honesto MESMO ASSIM.
Aquilo que você levou anos para construir,
pode ser destruído de um dia para o outro.
Construa MESMO ASSIM.
Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda,
mas alguns deles podem atacá-lo se você os ajudar.
Ajude-os MESMO ASSIM.
Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo,
você corre o risco de se machucar.
Dê o que você tem de melhor MESMO ASSIM.
Madre Tereza de Calcutá
Ame-as MESMO ASSIM.
Se você tem sucesso em suas realizações,
ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos.
Tenha sucesso MESMO ASSIM.
O bem que você faz será esquecido amanhã.
Faça o bem MESMO ASSIM.
A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável.
Seja honesto MESMO ASSIM.
Aquilo que você levou anos para construir,
pode ser destruído de um dia para o outro.
Construa MESMO ASSIM.
Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda,
mas alguns deles podem atacá-lo se você os ajudar.
Ajude-os MESMO ASSIM.
Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo,
você corre o risco de se machucar.
Dê o que você tem de melhor MESMO ASSIM.
Madre Tereza de Calcutá
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O homem, bicho da Terra tão pequeno chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão faz um foguete, uma cápsula,
um módulo toca para a Lua, desce cauteloso na Lua, pisa na Lua,
planta bandeirola na Lua, experimenta a Lua , coloniza a Lua , civiliza a Lua
humaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra o homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte, ordena à suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte, pisa em Marte, experimenta, coloniza,
humaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado, vamos a outra parte?
Claro diz o engenho sofisticado e dócil.
Vamos à Vênus. O homem põe o pé em Vênus, vê o visto, é isto?
Idem, idem, idem
O homem funde a cuca se não for à Júpiter, proclamar justiça com injustiça,
repetir a fossa, repetir o inquieto repetitório
Outros planetas restam para outras colônias. O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta só para te ver?
Não vê que ele inventa roupa insiderável de viver no Sol.
Oõe o pé e: mas que chato é o Sol, falso touro espanhol domado.
Restam outros sistemas fora do solar a colonizar.
Ao acabarem todos só resta ao homem (estará equipado?)
A dificílima dangerosíssima viagem de si mesmo a si mesmo:
por o pé no chão do seu coração, experimentar, colonizar, civilizar, humanizar.
O homem descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas a perene, insuspeitada alegria de con-viver.
(Carlos Drummond de Andrade)
lugar de muita miséria e pouca diversão faz um foguete, uma cápsula,
um módulo toca para a Lua, desce cauteloso na Lua, pisa na Lua,
planta bandeirola na Lua, experimenta a Lua , coloniza a Lua , civiliza a Lua
humaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra o homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte, ordena à suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte, pisa em Marte, experimenta, coloniza,
humaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado, vamos a outra parte?
Claro diz o engenho sofisticado e dócil.
Vamos à Vênus. O homem põe o pé em Vênus, vê o visto, é isto?
Idem, idem, idem
O homem funde a cuca se não for à Júpiter, proclamar justiça com injustiça,
repetir a fossa, repetir o inquieto repetitório
Outros planetas restam para outras colônias. O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta só para te ver?
Não vê que ele inventa roupa insiderável de viver no Sol.
Oõe o pé e: mas que chato é o Sol, falso touro espanhol domado.
Restam outros sistemas fora do solar a colonizar.
Ao acabarem todos só resta ao homem (estará equipado?)
A dificílima dangerosíssima viagem de si mesmo a si mesmo:
por o pé no chão do seu coração, experimentar, colonizar, civilizar, humanizar.
O homem descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas a perene, insuspeitada alegria de con-viver.
(Carlos Drummond de Andrade)
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Só temos consciência do belo,
Quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom,
Quando conhecemos o mau.
Porquanto, o Ser e o Existir,
Se engendram mutuamente.
O fácil e o difícil se complementam.
O grande e o pequeno são complementares.
O alto e o baixo formam um todo.
O som e o silêncio formam a harmonia.
O passado e o futuro geram o tempo.
Eis porque o sábio age
Pelo não agir,
E ensina sem falar,
Aceita tudo que lhe acontece
Produz tudo e não fica com nada.
O sábio tudo realiza e nada considera seu
Tudo faz – e não se apega à sua obra
Não se prende aos frutos da sua atividade
Termina a sua obra
E está sempre no princípio
E por isto a sua obra prospera.
Quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom,
Quando conhecemos o mau.
Porquanto, o Ser e o Existir,
Se engendram mutuamente.
O fácil e o difícil se complementam.
O grande e o pequeno são complementares.
O alto e o baixo formam um todo.
O som e o silêncio formam a harmonia.
O passado e o futuro geram o tempo.
Eis porque o sábio age
Pelo não agir,
E ensina sem falar,
Aceita tudo que lhe acontece
Produz tudo e não fica com nada.
O sábio tudo realiza e nada considera seu
Tudo faz – e não se apega à sua obra
Não se prende aos frutos da sua atividade
Termina a sua obra
E está sempre no princípio
E por isto a sua obra prospera.
AS TRÊS PENEIRAS
Sócrates
Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.
Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
– O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
– Três peneiras? – indagou o rapaz.
– Sim ! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:
– Se passou pelas três peneiras, conte !!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
Arremata Sócrates:
– Se passou pelas três peneiras, conte !!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
O velho , o menino e a mulinha
Monteiro Lobato
O velho chamou o filho e disse:
– Vá ao pasto, pegue a bestinha ruana e apronte-se para irmos à cidade, que quero vendê-la.
O menino foi e trouxe a mula. Passou-lhe a raspadeira, escovou-a e partiram os dois a pé, puxando-a pelo cabresto. Queriam que ela chegasse descansada para melhor impressionar os compradores.
De repente:
– Esta é boa ! exclamou um viajante ao avistá-los. O animal vazio e o pobre velho à pé! Que despropósito! Será promessa, penitência ou caduquice? …
E lá se foi, a rir.
– Vá ao pasto, pegue a bestinha ruana e apronte-se para irmos à cidade, que quero vendê-la.
O menino foi e trouxe a mula. Passou-lhe a raspadeira, escovou-a e partiram os dois a pé, puxando-a pelo cabresto. Queriam que ela chegasse descansada para melhor impressionar os compradores.
De repente:
– Esta é boa ! exclamou um viajante ao avistá-los. O animal vazio e o pobre velho à pé! Que despropósito! Será promessa, penitência ou caduquice? …
E lá se foi, a rir.
O velho achou que o viajante tinha razão e ordenou ao menino:
Puxe a mula, meu filho. Eu vou montado e assim tapo a boca do mundo.
Tapar a boca do mundo, que bobagem! O velho compreendeu isso logo adiante, ao passar por um bando de lavadeiras ocupadas em bater roupa num córrego.
– Que graça! Exclamaram elas. O marmanjão montado com todo o sossego e o pobre menino a pé…Há cada pai malvado por este mundo de Cristo…Credo ! …
O velho danou e , sem dizer palavra , fez sinal ao filho para que subisse à garupa.
– Quero ver só o que dizem agora…
Puxe a mula, meu filho. Eu vou montado e assim tapo a boca do mundo.
Tapar a boca do mundo, que bobagem! O velho compreendeu isso logo adiante, ao passar por um bando de lavadeiras ocupadas em bater roupa num córrego.
– Que graça! Exclamaram elas. O marmanjão montado com todo o sossego e o pobre menino a pé…Há cada pai malvado por este mundo de Cristo…Credo ! …
O velho danou e , sem dizer palavra , fez sinal ao filho para que subisse à garupa.
– Quero ver só o que dizem agora…
– Viu logo . O Izé Biriba , estafeta do correio, cruzou com eles e exclamou:
– Que idiotas ! Querem vender o animal e montam os dois de uma vez …Assim , meu velho, o que chega à cidade não é mais a mulinha; é a sombra da mulinha…
– Ele tem razão, meu filho , precisamos não judiar do animal. Eu apeio e você, que é levezinho, vai montado. Assim fizeram , e caminharam em paz um quilômetro, até o encontro dum sujeito que tirou o chapéu e saudou o pequeno respeitosamente.
– Bom dia, príncipe !
– Por que príncipe? Indagou o menino .
– Que idiotas ! Querem vender o animal e montam os dois de uma vez …Assim , meu velho, o que chega à cidade não é mais a mulinha; é a sombra da mulinha…
– Ele tem razão, meu filho , precisamos não judiar do animal. Eu apeio e você, que é levezinho, vai montado. Assim fizeram , e caminharam em paz um quilômetro, até o encontro dum sujeito que tirou o chapéu e saudou o pequeno respeitosamente.
– Bom dia, príncipe !
– Por que príncipe? Indagou o menino .
– É boa ! Porque só príncipes andam assim de lacaio à rédea…
– Lacaio, eu ? esbravejou o velho . Que desaforo ! Desce, desce, meu filho, e carreguemos o burro às costas. Talvez isto contente o mundo… Nem assim. Um grupo de rapazes , vendo a estranha cavalgadura, acudiu em tumulto, com vaias:
– Hu! Hu! Olha a trempe de três burros, dois de dois pés e um de quatro! Resta saber qual dos três é o mais burro…
– Lacaio, eu ? esbravejou o velho . Que desaforo ! Desce, desce, meu filho, e carreguemos o burro às costas. Talvez isto contente o mundo… Nem assim. Um grupo de rapazes , vendo a estranha cavalgadura, acudiu em tumulto, com vaias:
– Hu! Hu! Olha a trempe de três burros, dois de dois pés e um de quatro! Resta saber qual dos três é o mais burro…
– Sou eu ! replicou o velho, arriando a carga. Sou eu, porque venho há uma hora fazendo não o que quero mas o que quer o mundo. Daqui em diante , porém , farei o que me manda a consciência, pouco me importando que o mundo concorde ou não. Já vi que morre doido quem procura contentar tanta gente !
(Do livro Fábulas de Monteiro Lobato)