É na infância que as crianças constroem suas primeiras referências de mundo e assim elaboram seu senso de autoaceitação, autoestima e percepção do que é socialmente tido como “feio” ou “bonito”, noções historicamente construídas e fortemente afetadas pela publicidade, principalmente aquela dirigida à criança. Por isso, os referenciais que os pequenos recebem nessa fase são muito importantes para desenvolver sua identidade.
Arliyah Brown, uma garotinha australiana de 5 anos, tomou para si o significado da palavra representatividade quando conheceu uma das princesas da Disney mais famosas da atualidade, Elsa, do filme Frozen. A pequena, que nasceu com albinismo, não se sentia representada pelas heroínas dos desenhos animados até se ver espelhada na pele clara e cabelos loiros platinados da personagem.
Créditos: Reprodução/Kid Spot A pequena era comparada na rua com a princesa de Frozen e, quando a viu no filme, disse “Eu sou a Elsa da vida real”. |
Em entrevista ao site Kid Spot, a mãe da pequena, Hailey, de 22 anos, que a popularidade da imagem da princesa transformou radicalmente o modo como a filha percebe a sua beleza. “Uma menina apontou para ela na rua e dizem ‘aquela garota ali é a Elsa’. Depois disso, eu comecei a notar que outras crianças passaram a comentar que a Arliyah tem o mesmo cabelo que a Elsa e que isso é muito legal. Até então, a pequena sequer tinha visto o filme, e então a mãe assistiu com ela. “Ela adorou, e me disse que era a Elsa da vida real”. Veja as fotos da pequena:
Crédito da imagem: Reprodução/Kid Spot Representatividade e autoaceitação: Elsa e Arliyah têm o mesmo cabelo e cor de pele. |
Crédito da imagem: Reprodução/Kid Spot Representatividade e autoaceitação: Elsa e Arliyah têm o mesmo cabelo e cor de pele. |
Crédito da imagem: Reprodução/Kid Spot Representatividade e autoaceitação: Elsa e Arliyah têm o mesmo cabelo e cor de pele. |