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Em vídeo, crianças contam como é conviver com amiguinho autista

Acolher uma criança com deficiência e/ou com necessidades específicas na escola é uma tarefa mais complexa do que parecer. Requer sensibilidade, tempo e interesse da gestão escolar, que por sua vez tem que lidar com uma possível insatisfação dos pais dos alunos durante o processo, uma vez que o ritmo de aprendizado entre uma criança e outra é muito diferente, e, para alcançar uma inclusão bem-sucedida, muitas vezes é preciso desacelerar.
Por estes e outros motivos, infelizmente, ainda estamos longe de poder dizer que existe um acolhimento ideal e integral das diferenças na sala de aula. Ainda são muitas as queixas de pais que são rejeitados na hora de matricular o filho com transtornos diversos em escolas regulares.
Créditos: Reprodução/Youtube Vírgula Neste vídeo muito fofo, as crianças mostram que entender melhor do que muitos adultos o que é ser diferente.
Porém, o alento para a forma com que tratamos a diferença no contexto escolar está dentro da própria escola: as crianças. São elas que nos ensinam como lidar com o diferente da melhor mais natural e humana possível.

Com isso em mente, o portal Vírgula fez um experimento e convidou crianças de uma sala de aula onde um dos alunos é autista para contar como é a convivência com ele. As respostas mostram como a diferença entre as pessoas deveria ser o ponto de partida para toda e qualquer experiência humana e interpessoal, já que ninguém é igual a ninguém, independente de se enquadrar ou não naquilo que é socialmente aceito como “normal”.

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Assim, as crianças não só reconhecem que Tom é, sim, diferente dos outros colegas de classe, como alertam para as demandas humanas que suas diferenças acarretam. E, acima de tudo, os pequenos veem no amigo com autismo a criança plena que ele é, e contam que ele adora brincar de massinha, pega-pega, batata quente, mesmo que não goste muito de falar e não saiba pular amarelinha.
Créditos: Reprodução/Youtube Vírgula Neste vídeo muito fofo, as crianças mostram que entender melhor do que muitos adultos o que é ser diferente.
Aparecem também percepções acerca das necessidades particulares que o colega tem: o acompanhamento mais próximo de um adulto, descrito como “uma pessoa que ajuda ele e as outras pessoas já conseguem ficar sozinhas”, o uso de “uma outra rotina” e o auxílio para lidar com as tarefas da escola.

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Por isso, é importante que os adultos estejam por perto para responder às perguntas e inquietações dos pequenos. A diversidade faz parte de todas as relações: todos temos necessidades específicas, facilidades e limitações. Por que não apresentar às crianças as diferenças entre as pessoas a partir dessa perspectiva?

Assista e inspire-se com esses pequenos:

Com informações Catraquinha
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