Viver reclamando pode afetar seu cérebro, alerta estudo: |
Para o autor da teoria, o pensamento tem poder e consegue criar nossa realidade!
Crise, roubalheira na política, desemprego, preço do feijão…
Hoje em dia temos motivos de sobra para reclamar e muito, mas saiba que o “mimimi” exagerado pode prejudicar o cérebro. E quem diz isso não é o seu amigo que não aguenta mais tanta reclamação, é a ciência!
– Você me conhece, blá, blá blá
Segundo um estudo feito pelo cientista e filósofo Steven Parton e divulgado no Curious Apes as emoções negativas, tanto vindas da gente mesmo quanto de outros, afetam o nosso organismo muito mais do que imaginamos.
Para o especialista, algumas pessoas não conseguem dar um up na vida justamente por não pararem de se queixar. A teoria do doutor afirma que o pessimismo e as reclamações sempre produzirão mais do mesmo.
“Sinapses (responsáveis por transmitir informações de uma célula para outra no cérebro) que disparam juntas, se mantém juntas”, define ele citando a neuroplasticidade, a ciência de como a mente constrói suas conexões com base em tudo a que é repetidamente exposto.
Tecla SAP, por favor?
Em resumo, o nosso cérebro funciona assim: sempre que temos um pensamento, uma sinapse faz tipo uma “ponte” com uma outra sinapse, e nessa ponte que passa a informação, o pensamento.
Quanto mais pensarmos na mesma coisa, para diminuir esse caminho entre uma sinapse e outra e o pensamento se propagar com mais facilidade, essa ponte vai ficando mais curta.
Se pensarmos muito negativamente, o cérebro vai encurtar e facilitar que esse tipo de pensamento se propague mais e isso pode sim alterar a personalidade da gente, nos deixando pessoas mais desmotivadas e sempre pra baixo.
Como? Escolhendo criar pensamentos mais positivos e de harmonia, o que garante que nosso cérebro e nossa personalidade sejam modificados para o bem e não para o mal.
E o que fazer com o amigo reclamão?
Sabe quando você está numa boa e de tanto ouvir o seu amigo reclamar também fica numa vibe negativa?
Então, isso acontece porque toda vez que escutamos fofocas, problemas, dramas e lamúrias, temos nosso organismo afetado bioquimicamente, o que diminui as nossas chances de nos mantermos felizes e animados, revela o estudo.
Fora que, ao estar ao lado de quem só reclama, ficamos ainda mais expostos ao estresse. Isso não quer dizer que você não pode ser um bom amigo e tentar ajudar aqueles que te procuram para desabafar, mas fique esperto e ofereça o seu ouvido com moderação.
A ciência da felicidade
Existe algo que também pode nos ajudar nesse processo de deixar para trás as reclamações do tipo: “Ó vida, ó azar”.
A “ciência da felicidade”, de acordo com o Dr. Parton, se refere a sair a todo custo deste comportamento de queixas contínuas, pois o pensamento tem poder e consegue criar a nossa realidade.
“…se você está sempre reclamando e menospreza o seu próprio poder sobre a realidade, você não pensa que tem o poder de mudar. E assim, você nunca vai mudar“, alerta o cientista.
Então já sabe o esquema, né? Tem que jogar mais pensamentos positivos na cabecinha, mais alegria e não deixar que as bad vibes (que sim, elas estão sempre alí) invadam a mente.
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Publicado Originalmente em: Curious Apes