O transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o individuo por toda a sua vida.
Ela é chamada as vezes de DDA (DISTÚRBIO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO).
Confira: Criança com déficit de atenção diz como se sente, assista o vídeo
Deficit de Atenção – O que é?
Deficit de Atenção – Dicas para os Pais.
Reforçar o que há de melhor na criança.
Não estabelecer comparações entre os filhos. Cada criança apresenta um comportamento diante da mesma situação.
Procurar conversas sempre com a criança sobre como está se sentindo.
Aprender a controlar a própria impaciência.
Estabeleça regras e limites dentro de casa, mas tenha atenção para obedecer-lhes também.
Não esperar “perfeição”.
Não cobre resultados, cobre emprenho.
Elogie! Não se esqueça de elogiar! O estimulo nunca é demais. A criança precisa ver que seus esforços em vencer a desatenção, controlar a ansiedade e manter o “motorzinho de 220 volts” em baixas rotações está sendo reconhecido.
Manter limites claros e consistentes, relembrando-os frequentemente.
Use português claro e direto, de preferência falando de frente e olhando nos olhos.
Não exigir mais do que a criança pode dar: Deve-se considerar a sua idade.
O que é o Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade (TDAH).
1. Agitação não é hiperatividade
Há dias em que alguns alunos parecem estar a mil por hora e nada prende a atenção deles. Isso não significa que sejam hiperativos. O problema pode ter raízes na própria aula – atividades que exijam concentração muito superior à da faixa etária, propostas abaixo (ou muito acima) do nível cognitivo da turma e ambientes desorganizados e que favoreçam a dispersão, por exemplo. Em outras ocasiões, as causas são emocionais. “Questões como a morte de um familiar e a separação dos pais podem prejudicar a produção escolar”, diz José Salomão Schwartzman, neurologista especialista em Distúrbios do Desenvolvimento da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Nesses casos, os sintomas geralmente são transitórios. Quando ocorre o TDAH, eles se mantêm e são tão exacerbados que prejudicam a relação com os colegas. Muitas vezes, o aluno fica isolado e, mesmo hiperativo, não conversa.
2. Só o médico dá o diagnóstico
Um levantamento realizado recentemente pela Unifesp aponta que 36% dos encaminhamentos por TDAH recebidos no setor de atendimento neuropsicológico infantil da instituição são originados da escola por meio de cartas solicitando aos pais que procurem tratamento para o filho. “Em muitos casos, o transtorno não se confirma”, afirma Muszkat. A investigação para o diagnóstico costuma ser bem detalhada. Hábitos, traços pessoais e histórico médico são esquadrinhados para excluir a possibilidade de outros problemas e verificar se os aspectos que marcam o transtorno estão mesmo presentes. Como ocorre com a maioria dos problemas psicológicos (depressão, ansiedade e síndrome do pânico, por exemplo), não há exames físicos que o problema. Por isso, o TDAH é definido por uma lista de sintomas. Ao todo são 21 – nove referentes à desatenção, outros nove à hiperatividade e mais outros três à impulsividade.
3. Nem todos precisam de remédio
Entre os anos de 2004 e 2008, a venda de medicamentos indicados para o tratamento cresceu 80%, chegando a cerca de 1,2 milhão de receitas, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Diversos especialistas criticam essa elevação, apontando-a como um dos sinais da chamada “medicalização da Educação” – a ideia de tratar com remédios todo tipo de problema de sala de aula. “Muitas vezes, o transtorno não é tão prejudicial e iniciativas como alterações na rotina da própria escola, para acolher melhor o comportamento do aluno, podem trazer resultados satisfatórios”, explica Schwartzwman. Quando a medicação é necessária, os estimulantes à base de metilfenidato são os mais prescritos pelos médicos. Ao elevar o nível de alerta do sistema nervoso central, ele auxilia na concentração e no controle da impulsividade. O medicamento não cura, mas ajuda a controlar os sintomas – o que se espera é que, juntamente com o acompanhamento psicológico, as dificuldades se reduzam e deixem de atrapalhar a qualidade de vida. Vale lembrar que o remédio é vendido somente com receita e, como outros medicamentos, pode causar efeitos colaterais. Cabe ao médico avaliá-los.
4. O diálogo com a família é essencial
Em alguns casos, os professores conseguem participar das reuniões com os pais e o médico. Quando isso não é possível, conversas com a família e relatórios periódicos enviados para o profissional da saúde são indicados para facilitar a comunicação. É importante lembrar ainda que não é por causa do transtorno que professores e pais devem pegar leve com a criança e deixar de estabelecer limites – a maioria das dificuldades gira em torno da competência cognitiva, da falta de organização e da apreensão de informações, e não da relação com a obediência. Durante os momentos de maior tensão, quando o estudante está hiperativo, manter o tom de voz num nível normal e tentar estabelecer um diálogo é a melhor alternativa. “Se o adulto grita com a criança, ambos acabam se exaltando rápido e, em vez de compreender as regras, ela pode pensar que está sendo rejeitada ou mal compreendida”, diz Muszkat.
5. O professor pode ajudar (e muito)
Adaptar algumas tarefas ajuda a amenizar os efeitos mais prejudiciais do transtorno. Evitar salas com muitos estímulos é a primeira providência. Deixar alunos com TDAH próximos a janelas pode prejudicá-los, uma vez que o movimento da rua ou do pátio é um fator de distração. Outra dica é o trabalho em pequenos grupos, que favorece a concentração. Já a energia típica dessa condição pode ser canalizada para funções práticas na sala, como distribuir e organizar o material das atividades. Também é importante reconhecer os momentos de exaustão considerando a duração das tarefas. Propor intervalos em leituras longas ou sugerir uma pausa para tomar água após uma sequência de exercícios, por exemplo, é um caminho para o aluno retomar o trabalho quando estiver mais focado. De resto, vale sempre avaliar se as atividades propostas são desafiadoras e se a rotina não está repetitiva. Esta, aliás, é uma reflexão importante para motivar não apenas os estudantes com TDAH, mas toda a turma.
Fonte: Nova Escola.
Déficit de atenção: 8 sinais aos quais os pais devem ficar atentos
DISTRAÇÃO
PERDA DE OBJETOS
FALTA DE CONCENTRAÇÃO NA LIÇÃO ESCOLAR
MOVIMENTAÇÃO CONSTANTE
BRINCADEIRAS E PASSEIOS AGITADOS
FALTA DE PACIÊNCIA
DESATENÇÃO
IMPULSIVIDADE
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