A síndrome de Asperger, transtorno de Asperger ou desordem de Asperger, é um distúrbio psicológico, semelhante ao autismo, cuja principal característica é a dificuldade em interagir com outras pessoas, apresentando alguns problemas em manter relações.
Geralmente, a Síndrome de Asperger é mais frequente em meninos, sendo diagnosticada por volta dos 3 anos de idade. No entanto, em alguns casos, ela pode ser muito leve e, por isso, só é identificada na adolescência ou na idade adulta.
A síndrome de Asperger não tem cura, mas pode ser controlada com psicoterapia e remédios para a vida toda, permitindo que o paciente mantenha um estilo de vida normal.
Síndrome de Asperger: Sintomas.
Alguns possíveis sinais e sintomas da síndrome de Asperger incluem:
- Falta de interação social;
- Dificuldade de concentração;
- Inteligência normal ou acima da média;
- Comportamento repetitivo;
- Descoordenação motora;
- Dificuldade em perceber os sentimentos e emoções dos outros;
- Preocupação excessiva;
- Dificuldade em lidar com conflitos;
- Dificuldade em lidar com críticas.
Os pacientes com síndrome de Asperger não sabem perceber as emoções dos outros e, por isso, pode parecer que não sabem o que é afeto, podendo sentir-se irritados ou magoados quando são chamados à atenção.
Síndrome de Asperger: Como tratar.
O tratamento para síndrome de Asperger deve ser feito por um psicólogo desde criança, uma vez que é necessário ensinar o paciente a interagir com as outras pessoas e os seus sentimentos.
Além disso, e dependendo dos sintomas, pode ser necessário consultar um psiquiatra para iniciar a ingestão de remédios que ajudam a diminuir a irritabilidade, como o Aripiprazol, a hiperatividade, como a Guanfancine, ou a agitação, como a Risperidona, por exemplo.
Normalmente, durante o tratamento, o paciente com Síndrome de Asperger pode crescer e viver uma vida normal, no entanto, deve ser avaliado pelo menos 1 vez por ano pelo psicólogo.
Curiosidade:
Meninos apresentam propensão de 3 a 4 vezes a mais do que meninas.
De onde vem a Síndrome de Asperger?
Em 1944, o pediatra austríaco Hans Asperger concluiu um estudo que observava padrões de comportamento em crianças do sexo masculino, especificamente. A pesquisa feita constatou que os pequenos apresentavam o desenvolvimento da linguagem e cognitivo de forma normal, mas que traziam consigo características peculiares quanto a outras habilidades: comprometimento na comunicação, interação social e coordenação motora.
O que se sabe hoje é que a Síndrome de Asperger foi incluída no DSM (Diagnostical and Statistical Manual of Mental Disorders – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Há que ressaltar que por muitos anos a síndrome foi associada ao autismo, embora sempre houvesse uma diferença nas características.
Em 2013, por ocasião da quinta edição do DSM, a Síndrome de Asperger foi incluída em um agrupamento médico denominado de TEA (Transtorno de Espectro do Autismo), sendo considerado, portanto, um tipo mais brando de autismo. Em tempo: os portadores da Síndrome de Asperger não apresentam comprometimento intelectual, o que acontece com aqueles que têm o autismo clássico.
Com informações: https://www.tuasaude.com
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