Bem sabemos que os idosos são o grupo mais vulnerável ao coronavírus. É necessário que eles estejam isolados fisicamente, tendo contato com o mínimo de pessoas possível, confinados em seus lares, para evitar que sejam infectados pelo vídeo.
Contudo, é necessário que esses idosos não se sintam sozinhos e abandonados. Hoje em dia, por meio da tecnologia, podemos falar constantemente com nossos idosos, levando-lhes o nosso carinho, amor e respeito.
Hans Klunge, médico, responsável pela OMS em mais de cinquenta países — que vão da Europa Ocidental à Eurásia, Rússia e Israel —, disse que as famílias devem ajudar as pessoas idosas a entender as informações sobre o coronavírus para poderem se manter saudáveis.
“Quero passar uma mensagem para os mais jovens, manter os avós em segurança significa que eles não podem visitá-los pessoalmente, mas ligar para eles, conversar com eles todos os dias para que não se sintam sozinhos. Distância física não significa isolamento social”, disse o chefe do escritório da OMS na Europa, Hans Klunge.
Ademais, quando o confinamento estrito ou parcial foi imposto na maioria dos países da região, a OMS pediu a todos os afetados – embora com ênfase especial nos idosos – que prestem atenção à sua nutrição, façam atividades físicas e fiquem longe tabaco e álcool.
“Mesmo dentro de casa, você pode ser fisicamente ativo. Se estamos sentados, trabalhando ou assistindo televisão, vamos nos levantar pelo menos a cada hora, estabelecer uma rotina diária com objetivos, como fazer 30 minutos de exercício”, disse um especialista da a organização.
As aulas virtuais de exercícios também são uma opção, mas, se alguém não souber acessá-las, ouvir música e dançar também é uma boa alternativa, defendeu.
O especialista da OMS Manfred Huber enfatizou que manter uma conexão social é essencial para as pessoas, principalmente se elas moram sozinhas.
“Você precisa motivá-los e ajudá-los a encontrar uma atividade que os interesse, que os diverte, para que eles mantenham sua saúde física e mental. Também deve haver uma rotina regular de sono e evitar assistir a notícias o dia todo”, recomendou.