Os altos números de contaminação por coronavírus e mortes impulsionaram o adiamento.
Agosto e setembro seriam os meses da volta às aulas em muitos estados brasileiros. No entanto, os altos números de contaminação por coronavírus e mortes fizeram com que vários deles alterassem seus planos.
Seis estados mudaram oficialmente o planejamento para reabertura das escolas da rede pública, de acordo com um levantamento realizado pelo portal UOL junto às secretarias estaduais de educação.
Em São Paulo, por exemplo, as aulas presenciais retornariam dia 8 de setembro e foi anunciado que seriam adiadas para o próximo dia 7 de outubro. Para o retorno nessa nova data, permanecem os protocolos de segurança e de ocupação máxima das salas de aula. Somente 35% dos alunos poderão ocupar as escolas nesse primeiro momento no estado.
Demais governos
Os governos do estado de: Goiás, Pará, Rio Grande do Norte, Acre e Tocantins também anunciaram mudanças em suas agendas para retomada das aulas. Em alguns, a decisão é válida para escolas públicas e particulares, em outras somente na rede estadual e municipal.
Goiás, Pará e Rio Grande do Norte, que estudavam a reabertura das escolas estaduais em agosto, derrubaram esse planejamento e não definiram uma nova previsão para a retomada das aulas presenciais.
No estado de Goiás, a decisão vale também para as escolas particulares. “O COE (Centro de Operações de Emergências) em Saúde Pública de Goiás para Enfrentamento ao Coronavírus deliberou em manter as aulas presenciais no Estado suspensas até o final de agosto, e não existe previsão para o retorno”, disse em nota a secretaria de Educação do estado.
Volta às aulas com cautela
Em qualquer um dos casos a volta às aulas deve ocorrer cautelosamente, recebendo menos alunos e com regras rígidas de higiene e distanciamento.
As crianças devem retornar utilizando máscaras em tempo integral, os intervalos serão menores e em alguns estados realizados na própria sala de aula. Até mesmo as refeições devem ser feitas no local de estudo para evitar contatos dispersos entre estudantes.
Lembrando que professores e funcionários que se enquadram no grupo de risco não devem voltar ao trabalho presencial. Continuarão as atividades remotamente.
Em determinados municípios, a saber, como é o caso da capital paulista, os pais e responsáveis poderão decidir se os alunos voltarão ou não à escola em 2020.