O secretário da Educação do estado reconhece que há defasagem escolas, mas que estudantes estão protegidos em casa.
Logo após um balanço dos 100 dias de gestão à frente da pasta, o secretário de Educação do DF, Leandro Cruz, afirmou que a retomada das aulas presenciais nas escolas públicas somente em 2021. Ele divulgou a notícia por meio de live nesta quarta-feira (30).
“Vamos garantir, também, para que, em 2021, quando retornarmos às aulas de forma presencial, a gente retorne com segurança. O novo normal que está aí vai permanecer: o ato de lavar as mãos, de higienizar as escolas, de ter uma rotina mais cuidadosa com a possibilidade de vírus e bactérias”, disse Cruz.
Em outras ocasiões, quando questionado, o secretário dizia que não havia previsão para o retorno dos alunos às escolas neste ano. Nesse sentido, criava-se uma certa especulação sobre a volta das aulas ainda este ano.
Entretanto, agora confirma-se que as aulas presenciais apenas acontecerão no ano de 2021. Lembrando que o governador Ibaneis Rocha (MDB), assim como os secretários de Educação e de Saúde, suspenderam em 19 de agosto essa retomada.
Aulas remotas de 2021 se estendem até janeiro
Outra informação confirmada pelo secretário de Educação, Leandro Cruz, foi a de que o ano letivo de 2020 no DF se estenderá até o 28 de janeiro de 2021.
De acordo com Cruz, os estudantes têm recebido os conteúdos didáticos por meio do aplicativo Escola em Casa DF. Desse modo, eles não precisaram se colocar em risco e nem terão que frequentar a escola enquanto houver a pandemia.
“Muito pelo contrário: nossos estudantes e professores estão protegidos e nós temos condições de ofertar um ensino de qualidade”, afirmou.
Além disso, o secretário expõe que haverá a criação de uma política pública para recuperar a defasagem nos meses de ensino remoto. Afinal, ele reconhece o dano sofrido pelos estudantes em relação à aprendizagem.
“Mas ninguém recupera uma vida perdida”, diz ele, corroborando a decisão da volta às aulas somente em 2021.
Ao se pronunciar nas redes sociais, ele reconheceu os esforços dos professores para ensinar os alunos e ainda chamar a atenção deles. “Se já é difícil em sala de aula, imagine a distância”, indagou.
Para entregar a internet gratuita prometida, o secretário afirmou que a Vivo finalizou o cadastro na Secretaria de Economia do DF e a previsão é que a operadora se junte, em breve, a Claro e a TIM. Eles podem acessar a plataforma Google Sala de Aula. Os custos serão do Governo do Distrito Federal (GDF).