Nesta postagem vamos compartilhar com vocês a fábula “A Raposa e o Macaco” de Esopo.
Esopo foi um antigo fabulista grego que viveu por volta do século VI a.C. Embora haja poucas informações concretas sobre sua vida, ele é amplamente conhecido por suas fábulas curtas e moralistas, que se tornaram parte importante da literatura mundial e têm sido transmitidas por gerações.
As fábulas de Esopo são contos breves que apresentam animais e outros elementos da natureza como personagens que agem e falam de maneira semelhante aos seres humanos. Cada fábula tem uma lição moral ou uma mensagem subjacente que visa ensinar uma virtude, uma verdade universal ou uma reflexão sobre a conduta humana.
Acredita-se que as fábulas de Esopo tenham sido transmitidas principalmente por tradição oral antes de serem registradas por escrito. Posteriormente, muitos escritores e contadores de histórias as recontaram e adaptaram em várias culturas ao longo dos séculos. Suas histórias se tornaram parte integrante da literatura infantil e continuam a ser fonte de ensinamentos éticos e valores universais.
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Fábula: A Raposa e o Macaco de ESOPO
Num grandioso encontro que reuniu todos os habitantes da floresta, com o propósito de eleger um novo líder, coube ao Macaco a responsabilidade de fazer sua apresentação.
Ele se destacou extraordinariamente com suas acrobacias, mímicas, gestos faciais exagerados e vocalizações impressionantes. Isso deixou os animais presentes fascinados diante de toda aquela representação teatral e artística.
Inspirados por essa notável performance, decidiram por unanimidade escolhê-lo como seu próximo soberano.
Entretanto, a Raposa, que não havia votado a favor do Macaco, estava incomodada com a escolha dos outros animais. Ela considerava o Macaco um líder inadequado, baseando-se na superficialidade das aparências, no espetáculo visual e na astúcia típica dos indivíduos espertos e políticos. Para a Raposa, essas características careciam de valor como atributos genuínos.
Um dia, enquanto explorava a floresta, deparou-se com uma armadilha contendo um pedaço de carne. Ela correu até o Rei Macaco e relatou ter encontrado um tesouro valioso, porém, não havia tocado nele, alegando que pertencia à majestade do Macaco.
O Macaco, que estava cheio de presunção, arrogância e ganância, cegado pela sua vaidade, não hesitou ao enxergar a chance de uma recompensa. Ele seguiu a Raposa até a armadilha. Ao avistar o pedaço de carne preso, estendeu a mão rapidamente para agarrá-lo. No entanto, acabou ficando preso na própria armadilha. A Raposa, ao seu lado, soltou uma gargalhada e disse:
“Parece que você pretende ser um Rei, mas é incapaz de cuidar até de si mesmo…”
Após esse episódio, uma nova eleição foi realizada entre os animais, visto que o hipócrita Macaco fora exposto.
Moral da História 1: Um líder verdadeiro é aquele que demonstra silenciosamente suas qualidades para si mesmo…
Moral da História 2: As aparências externas carecem de substância interna…
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