O que é: Low Water Mark

O que é: Low Water Mark

O Low Water Mark é um conceito utilizado na área de segurança da informação para definir o nível mais baixo de privilégios que um processo pode ter em um sistema operacional. Esse termo é comumente utilizado em sistemas Unix e Linux, onde cada processo é associado a um determinado usuário e grupo, e possui permissões específicas para acessar recursos do sistema.

Quando um processo é executado em um sistema Unix ou Linux, ele herda as permissões do usuário que o iniciou. O Low Water Mark é o nível de permissões mais baixo que esse processo pode ter, garantindo que ele não possa realizar operações que estejam acima desse nível de privilégio.

Em termos práticos, o Low Water Mark é utilizado para garantir a segurança do sistema, evitando que um processo malicioso possa comprometer a integridade dos dados ou realizar ações não autorizadas. Ao definir um nível mínimo de permissões para os processos, é possível limitar o impacto de possíveis ataques ou falhas de segurança.

Como o Low Water Mark é definido

O Low Water Mark é definido pelo sistema operacional com base nas permissões do usuário que iniciou o processo. Por padrão, o sistema atribui um nível de permissões mínimo para todos os processos, garantindo que eles não possam realizar operações que exijam privilégios elevados.

Para determinar o Low Water Mark de um processo, o sistema verifica as permissões do usuário e grupo associados a ele, bem como as políticas de segurança configuradas no sistema. Caso o processo tente realizar uma operação que exija permissões superiores ao Low Water Mark, ele será impedido de executá-la.

É importante ressaltar que o Low Water Mark não é fixo e pode variar de acordo com as configurações do sistema e as políticas de segurança adotadas. Por isso, é fundamental que os administradores de sistemas estejam atentos às permissões dos processos e garantam que o nível de privilégio seja adequado para cada situação.

Importância do Low Water Mark na segurança da informação

O Low Water Mark desempenha um papel fundamental na segurança da informação, pois ajuda a reduzir os riscos de ataques cibernéticos e proteger os dados armazenados no sistema. Ao limitar as permissões dos processos, é possível evitar que ameaças externas ou internas comprometam a integridade e confidencialidade das informações.

Além disso, o Low Water Mark contribui para a implementação do princípio do menor privilégio, que consiste em conceder apenas as permissões necessárias para que um usuário ou processo possa realizar suas atividades. Dessa forma, é possível minimizar os danos causados por possíveis falhas de segurança ou ações maliciosas.

Por fim, o Low Water Mark também auxilia na conformidade com regulamentações de segurança, como a GDPR (General Data Protection Regulation) e a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que exigem a implementação de medidas de segurança para proteger as informações pessoais dos usuários.

Como configurar o Low Water Mark em sistemas Unix e Linux

Para configurar o Low Water Mark em sistemas Unix e Linux, é necessário acessar as configurações de segurança do sistema e definir as políticas de permissões para os processos. É possível utilizar ferramentas como o SELinux (Security-Enhanced Linux) ou o AppArmor para gerenciar as políticas de segurança e definir o nível de privilégio mínimo para os processos.

Além disso, é importante realizar uma análise de riscos e identificar os pontos vulneráveis do sistema, a fim de estabelecer um Low Water Mark adequado para cada situação. É recomendável também monitorar constantemente as permissões dos processos e garantir que não haja violações de segurança que possam comprometer a integridade dos dados.

Em resumo, o Low Water Mark é um conceito essencial na área de segurança da informação, que ajuda a garantir a integridade e confidencialidade dos dados armazenados em sistemas Unix e Linux. Ao definir um nível mínimo de permissões para os processos, é possível reduzir os riscos de ataques cibernéticos e proteger as informações contra ameaças externas e internas.