O que é: Neorealismo na Filosofia

O que é: Neorealismo na Filosofia

O neorealismo é uma corrente filosófica que surgiu no século XX, especialmente após a Segunda Guerra Mundial. Essa corrente busca compreender a realidade de forma objetiva, utilizando métodos científicos e rejeitando qualquer forma de idealismo ou subjetivismo. O neorealismo na filosofia é uma resposta ao idealismo predominante no início do século XX, que enfatizava a importância da consciência e da mente na construção da realidade.

O neorealismo na filosofia tem suas raízes no positivismo lógico, uma corrente filosófica que surgiu no início do século XX e que defendia a ideia de que apenas as proposições verificáveis empiricamente têm significado. No entanto, o neorealismo vai além do positivismo lógico ao enfatizar a importância da ontologia, ou seja, a natureza do ser e da realidade.

Uma das principais características do neorealismo na filosofia é a sua ênfase na objetividade e na independência da realidade em relação à consciência humana. Para os neorealistas, a realidade existe independentemente de nossa percepção ou conhecimento sobre ela. Dessa forma, eles rejeitam qualquer forma de idealismo, que afirma que a realidade é construída pela mente ou pela consciência.

Outra característica importante do neorealismo na filosofia é a sua busca por uma descrição precisa e científica da realidade. Os neorealistas acreditam que a filosofia deve se basear em métodos científicos e em evidências empíricas para compreender a realidade. Eles rejeitam qualquer forma de especulação metafísica ou de argumentação baseada apenas em conceitos abstratos.

O neorealismo na filosofia também se opõe ao subjetivismo, que afirma que a realidade é construída pela mente individual e que não há uma realidade objetiva. Para os neorealistas, a realidade é independente da mente individual, mas pode ser conhecida e compreendida através de métodos científicos e racionais.

Uma das principais influências do neorealismo na filosofia é a filosofia analítica, que se desenvolveu no início do século XX e que enfatiza a importância da análise lógica e linguística na filosofia. Os neorealistas compartilham com os filósofos analíticos a ideia de que a filosofia deve ser clara, precisa e baseada em argumentos racionais.

No entanto, o neorealismo na filosofia também se diferencia da filosofia analítica em alguns aspectos. Enquanto a filosofia analítica se concentra principalmente na análise da linguagem e na lógica, o neorealismo busca compreender a realidade em si, independentemente da linguagem ou dos conceitos utilizados para descrevê-la.

Além disso, o neorealismo na filosofia também se diferencia da filosofia analítica ao enfatizar a importância da ontologia. Enquanto os filósofos analíticos tendem a evitar questões ontológicas, os neorealistas consideram a natureza do ser e da realidade como fundamentais para a filosofia.

Uma das principais figuras do neorealismo na filosofia é o filósofo italiano Mario Bunge. Bunge defende uma abordagem científica e realista para a filosofia, enfatizando a importância da ontologia e da epistemologia na compreensão da realidade.

Em resumo, o neorealismo na filosofia é uma corrente filosófica que busca compreender a realidade de forma objetiva, utilizando métodos científicos e rejeitando qualquer forma de idealismo ou subjetivismo. Os neorealistas enfatizam a importância da ontologia e da independência da realidade em relação à consciência humana. Eles buscam uma descrição precisa e científica da realidade, baseada em evidências empíricas e em argumentos racionais.