Regência: O que é, significado
Regência: O que é e qual o seu significado
A regência é um conceito gramatical que se refere à relação de dependência entre um verbo transitivo e seu complemento. Ela determina como o verbo deve ser utilizado em relação a esse complemento, indicando se ele deve ser acompanhado de uma preposição ou não. Neste artigo, vamos explorar mais a fundo o significado e a importância da regência na língua portuguesa.
Regência verbal
A regência verbal diz respeito à relação entre o verbo e seu complemento, que pode ser um objeto direto ou indireto. Quando um verbo é transitivo direto, ele não necessita de uma preposição para se ligar ao seu complemento. Por exemplo, na frase “Eu amo chocolate”, o verbo “amar” é transitivo direto e não precisa de uma preposição antes do objeto “chocolate”.
Por outro lado, quando um verbo é transitivo indireto, ele precisa de uma preposição para se ligar ao seu complemento. Por exemplo, na frase “Eu dependo de você”, o verbo “depender” é transitivo indireto e requer a preposição “de” antes do objeto “você”.
Regência nominal
A regência nominal, por sua vez, diz respeito à relação entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e seu complemento. Ela determina se o nome deve ser acompanhado de uma preposição ou não. Por exemplo, na frase “Estou com medo de altura”, o nome “medo” é acompanhado da preposição “de” antes do complemento “altura”.
É importante ressaltar que a regência nominal pode variar de acordo com o contexto e o sentido que se quer expressar. Por exemplo, o nome “gosto” pode ser regido pela preposição “de” quando se refere a preferências pessoais, como em “Tenho gosto de chocolate”, ou pela preposição “por” quando se refere a sabor, como em “Sinto gosto por chocolate”.
Regência verbal e nominal na prática
A regência verbal e nominal são fundamentais para a compreensão e a correta utilização da língua portuguesa. Conhecer as regras de regência é essencial para evitar erros gramaticais e garantir a clareza e a precisão na comunicação escrita e falada.
Além disso, a regência também pode influenciar o sentido das frases. Por exemplo, na frase “Eu gosto de você”, o verbo “gostar” é transitivo direto e o sentido é de apreciação ou afeição. Já na frase “Eu gosto de você”, o verbo “gostar” é transitivo indireto e o sentido é de preferência ou sabor.
Principais regras de regência
Existem diversas regras de regência verbal e nominal na língua portuguesa. A seguir, apresentaremos algumas das principais:
1. Verbos transitivos diretos não requerem preposição antes do objeto direto;
2. Verbos transitivos indiretos requerem preposição antes do objeto indireto;
3. Verbos transitivos diretos e indiretos requerem preposição antes do objeto indireto;
4. Alguns verbos podem ser transitivos diretos ou indiretos, dependendo do contexto;
5. Alguns nomes exigem preposição antes do complemento;
6. Alguns nomes podem ser regidos por diferentes preposições, dependendo do sentido;
7. Alguns nomes não requerem preposição antes do complemento.
Exemplos de regência verbal e nominal
Para ilustrar as regras de regência, vejamos alguns exemplos:
1. Regência verbal:
– Transitivo direto: “Eu adoro música.”
– Transitivo indireto: “Eu confio em você.”
– Transitivo direto e indireto: “Eu dei um presente para ela.”
2. Regência nominal:
– Com preposição: “Estou com medo de escuro.”
– Com diferentes preposições: “Tenho gosto por vinho tinto.”
– Sem preposição: “Estou com fome.”
Conclusão
A regência é um aspecto fundamental da gramática da língua portuguesa. Ela determina a relação de dependência entre um verbo transitivo e seu complemento, ou entre um nome e seu complemento. Conhecer as regras de regência é essencial para evitar erros gramaticais e garantir uma comunicação clara e precisa. Portanto, é importante estudar e praticar a regência para aprimorar o domínio da língua portuguesa.