Organização Educacional e Escolar
A educação pode ser entendida como a apropriação da cultura, historicamente produzida pelo homem, e a escola enquanto parte privilegiada de produção sistematizada do saber.
Isso significa que a escola precisa ser organizada no sentido de que suas ações, que devem ser eminentemente educativas, atinjam os objetivos da instituição de formar sujeitos concretos: participativos, críticos e criativos. Por meio da educação se constroem seres históricos.
Toda política educacional de boa qualidade interage com a coerência entre os meios e objetivos na realização das atividades educacionais.
Tendo em vista que a instituição escolar tem como principal finalidade a formação cidadã, por meio da apropriação do saber historicamente produzido, e a administração é a utilização racional de recursos na realização de fins almejados, a prática de gestão escolar envolve um conceito de democracia que leva em conta a própria prática pedagógica favorecendo o esforço coletivo de realização da educação de qualidade.. A mesma, deve levar em conta também os educandos e os educadores, ealizar-se de forma democrática, desenvolvendo-se, auto criando.
O princípio básico da administração é a coerência entre meios e fins. Preocupar-se com uma educação emancipadora, que possibilite que os meios utilizados possam ser transpostos acriticamente para a escola.
A possibilidade da construção de práticas administrativas na escola, voltadas para a transformação social, reside exatamente nessa contradição existente no seu interior. Nesse sentido, a administração escolar é, atualmente, vista como mediação, ou seja, como elemento mediador entre os recursos diversos existentes na instituição escolar (humanos, financeiros, materiais, pedagógicos, entre outros) e a busca dos seus objetivos (a formação cidadã). Vista por esse prisma, a administração configura-se como sinônimo de gestão que, numa concepção democrática, se efetiva mediante participação dos atores sociais envolvidos na elaboração e na construção dos projetos escolares, como também nos processos de tomada de decisão.
Autor: Adriana da Silva de Jesus