Poema para o Dia dos Pais: Impressão da Mão.

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Nesta postagem trago para vocês uma sugestão de lembrancinha com Poema para o Dia dos Pais: Impressão da Mão.

Dia dos Pais é comemorado anualmente no segundo domingo de agosto no Brasil. Nesta data, os filhos homenageiam e agradecem aos papais toda a companhia, suporte e carinho recebido ao longo de suas vidas.

Normalmente, neste dia, com presentes, mensagens, beijos e abraços, os filhos e filhas presenteiam seus pais, demonstrando todo o amor que sentem por eles.

Lembrancinha com Poema para o Dia dos Pais: Impressão da Mão.

Está dica encontrei no blog Cantinho Alternativo, espero que curtam.
Lembrancinha com Poema para o Dia dos Pais: Impressão da Mão. Lembrancinha com Poema para o Dia dos Pais: Impressão da Mão.

Lembrancinha com Poema para o Dia dos Pais: Texto para imprimir

Lembrancinha com Poema para o Dia dos Pais: Impressão da Mão.

Fonte: Cantinho Alternativo

Outros Poemas:

Pai

Pai, olho tuas mãos
Elas são importantes na construção de teus filhos
Que elas saibam ser firmes no orientar
Serenas no amparar
Que elas não fujam ao dever de punir
E não se aviltem por agredir

Tuas mãos, pai
Devem ser o exemplo do teu trabalho
E que não se abram apenas materialmente
Que isso é um modo de fechar a consciência
Mas que, ao abri-las estejas abrindo muito mais
O teu coração e a tua compreensão

Teus olhos, pai, que responsabilidade eles têm
Que eles vejam as qualidades de teus filhos
Por pequenas que sejam para que as faças crescer
Mas que não deixem de ver os defeitos e as falhas
Porque pode ser teu o dever de corrigi-las

Não te consideres, pai, sem defeitos
Mas que isso não te desobrigues
Da perfeição de ensinares o que sabes certo
Ainda que tu mesmo tenha dificuldade em segui-lo
Mais importante do que consegui-lo
Sem dúvida será lutar por ele

Pai, o que se quer de ti
É que pai sejas
No conceber por amor
No receber por amor
No renunciar por amor
No amor total dos filhos que
Sem teu amor
Perderão o significado da própria vida

Pai, estás presente no sangue
Na herança biológica
Na cor, no nome, na língua
Tudo isso, porém, desaparecerá
Senão te fizeres presente no coração.


Poema: Ser Pai

Ser pai
É acima de tudo, não esperar recompensas
Mas ficar feliz caso e quando cheguem
É saber fazer o necessário por cima e por dentro da incompreensão
É aprender a tolerância com os demais e exercitar a dura intolerância
Com os próprios erros

Ser pai
É aprender errando, a hora de falar e de calar
É contentar-se em ser reserva, coadjuvante
Deixado para depois, mas jamais falar no momento preciso
É ter a coragem de ir adiante, tanto para a vida quanto para a morte
É viver as fraquezas que depois corrigirá no filho
Fazendo-se forte em nome dele e de tudo
O que terá de viver para compreender e enfrentar

Ser pai
É aprender a ser contestado mesmo quando no auge da lucidez
É saber que experiência só adianta para quem a tem, e só se tem vivendo
Portanto, é aguentar a dor de ver os filhos passarem
Pelos sofrimentos necessários
Buscando protegê-los sem que percebam
Para que consigam descobrir os próprios caminhos

Ser pai
É saber e calar. Fazer e guardar. Dizer e não insistir
Falar e dizer. Dosar e controlar-se. Dirigir sem demonstrar
É ver dor, sofrimento, vício, queda e tocaia
Jamais transferindo aos filhos o que a alma lhe corrói
É jamais transferir aos filhos a quota de sua imperfeição
O seu lado fraco, desvalido e órfão

Ser pai
É aprender a ser ultrapassado mesmo lutando para se renovar
É compreender sem demonstrar e esperar o tempo de colher
Ainda que não seja em vida
Ser pai é aprender a sufocar a necessidade de afago e compreensão
Mas ir às lágrimas quando chegam

Ser pai
É saber ir-se apagando à medida em que mais nítido
Se faz na personalidade do filho
Sempre como influência, jamais como imposição
É saber ser herói na infância, exemplo na juventude
E amizade na idade adulta do filho
É saber brincar e zangar-se. É formar sem modelar, ajudar sem cobrar
Ensinar sem o demonstrar, sofrer sem contagiar, amar sem receber

Ser pai
É saber receber raiva, incompreensão, antagonismo, atraso mental, inveja
Projeção de sentimentos negativos, ódios passageiros, revolta, desilusão
E apesar de tudo, responder com capacidade de prosseguir sem ofender
De insistir sem mediação, certeza, porto, balanço, arrimo, ponte
Mão que abre a gaiola, amor que não prende, fundamento, enigma, pacificação

Ser pai
É atingir o máximo de angústia no máximo de silêncio
O máximo de convivência no máximo de solidão
É, enfim, colher a vitória exatamente quando percebe que o filho
A quem ajudou a crescer já, dele, não necessita para viver
É quem se anula na obra que realizou e sorri
Por tudo haver feito para deixar de ser importante.


Presença de Pai

Leonardo André

Pai
A tua presença constante
O olhar, às vezes, distante
Me fazem te admirar
O teu abraço apertado
Mãos firmes e sempre ao meu lado
Me dão forças pra caminhar
O teu sorriso ilumina
A tua voz me fascina
Me acalma nas horas de dor
Amigo, herói, companheiro
Sincero, leal, verdadeiro
O meu exemplo de amor
Hoje eu quero te agradecer
Ter me dado o dom de viver
De ser forte, crescer e lutar
Quero dar-te um abraço bem forte
E sorrir bem feliz pela sorte
De ser teu filho e poder te abraçar…


As Mãos do Meu Pai

As tuas mãos tem grossas veias como cordas azuis
sobre um fundo de manchas já cor de terra
— como são belas as tuas mãos —
pelo quanto lidaram, acariciaram ou fremiram
na nobre cólera dos justos…

Porque há nas tuas mãos, meu velho pai,
essa beleza que se chama simplesmente vida.
E, ao entardecer, quando elas repousam
nos braços da tua cadeira predileta,
uma luz parece vir de dentro delas…

Virá dessa chama que pouco a pouco, longamente,
vieste alimentando na terrível solidão do mundo,
como quem junta uns gravetos e tenta acendê-los contra o vento?
Ah, Como os fizeste arder, fulgir,
com o milagre das tuas mãos.

E é, ainda, a vida
que transfigura das tuas mãos nodosas…
essa chama de vida — que transcende a própria vida…
e que os Anjos, um dia, chamarão de alma…

(Mario Quintana)


Memória

é de ti que eu falo
hoje
quando
todos os pássaros emigram do outono
para os beirais destruídos
quando os olhos cegos de conhecerem as margens
se fecham devagar
é de ti que eu falo.

lembras-te?

era janeiro e eu vinha como quem desce.
a casa tinha janelas azuis e à volta
um tempo de febre e canções longínquas.

estávamos sós.

lembras-te?

então o pai atravessa o cais.
aí paravam os estios da ilha
os ventos do atlântico queimavam os lábios
e ele dizia:

cresce filho corre filho

para onde irei para onde?

e ele dizia:

perdidos foram os teus lugares,
os caminhos íngremes e os contos de
terror,
as pedras húmidas onde te sentaste a
falar para o mar.

lembras-te?


As mãos do meu Pai

As tuas mãos tem grossas veias como cordas azuis
sobre um fundo de manchas já cor de terra
— como são belas as tuas mãos —
pelo quanto lidaram, acariciaram ou fremiram
na nobre cólera dos justos…

Porque há nas tuas mãos, meu velho pai,
essa beleza que se chama simplesmente vida.
E, ao entardecer, quando elas repousam
nos braços da tua cadeira predileta,
uma luz parece vir de dentro delas…

Virá dessa chama que pouco a pouco, longamente,
vieste alimentando na terrível solidão do mundo,
como quem junta uns gravetos e tenta acendê-los contra o vento?
ah, como os fizeste arder, fulgir,
com o milagre das tuas mãos.

E é, ainda, a vida
que transfigura das tuas mãos nodosas…
essa chama de vida — que transcende a própria vida…
e que os Anjos, um dia, chamarão de alma…

Por Mário Quintana


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