4 Fases de aquisição da escrita

As 4 fases de aquisição da escrita: O professor alfabetizador sabe o quanto é importante conhecer as fases de escrita pelas quais os alunos passam no início da aquisição da base alfabética.

Porém, atualmente com a progressão continuada, não só o professor das séries iniciais do ensino fundamental mas também os demais professores precisam conhecer tais etapas.

4 Fases de aquisição da escrita – Características

4 Fases de aquisição da escrita

Veja também: Atividades de Alfabetização

4 Fases de aquisição da escrita

As fases de aquisição da escrita, segundo Emília Ferreiro, são:

  1. fase pré-silábica
  2. fase silábica
  3. fase silábica-alfabética
  4. fase alfabética

Cada fase com suas características:

1) Fase pré – silábica

  • Sabe que a escrita é uma forma de representação;
  • Pode usar letras ou pseudoletras, garatujas, números;
  • Não compreende que a escrita é a representação da fala;
  • Organiza as letras em quantidade ( mínimo e máximo de letras para ler);
  • Vai direto para o significado, sem passar para sonora;
  • Variação de letras – ALSI (elefante);
  • Relaciona o tamanho da palavra com o tamanho do objeto (Realismo Nominal).

2) Fase silábica

A) Sem valor sonoro:

  • Ainda não faz relação com o som com a grafia.
  • Usa uma letra para representar cada sílaba, sem se preocupar com o valor sonoro.

Exemplos:

  • BOLA __PT
  • CAVALO___BUP

B) Com valor sonoro:

  • – A escrita representa a fala;
  • Percebe a relação de som com a grafia;
  • Escreve uma letra para cada sílaba.

Exs.:

  • BOLA____OA ( valor sonoro só nas vogais )
  • BOLA____BL ( só usa consoantes )

3) Fase silábica-alfabética

  • Apresenta a escrita algumas vezes com sílabas completas e outras incompletas;
  • Alterna escrita silábica com alfabética.

Exs.:

  • CAVALO_____CVLU
  • TOMATE_____TOMT

4) Fase alfabética

  • Faz a correspondência entre fonemas (som) e grafemas (letras);
  • Escreve como fala.

Exs.:

  • CAVALO _______KAVALU
  • TOMATE_______ TUMATI

“… A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa” – (Emília Ferreiro)