Brincadeiras com papel e lápis que ajudam na aprendizagem
Lápis e papel são objetos tradicionalmente associados à escola. Os alunos utilizam esses materiais desde seus primeiros momentos no colégio. São instrumentos simples e acessíveis, mas que podem trazer contribuições importantes para o aprendizado. No artigo de hoje, vamos apresentar 5 brincadeiras com lápis e papel que ajudam no desenvolvimento das crianças. Acompanhe!
Lápis e papel no processo de alfabetização
Antes de se apropriarem da escrita, as crianças se acostumam com a linguagem por meio da escuta e da fala. É ouvindo e tentando reproduzir o que os adultos dizem que os pequenos começam a se expressar. Ao ingressarem na escola, eles iniciam o processo de alfabetização, tendo os primeiros contatos com as letras.
É essencial que a transição da fala para a escrita ocorra de modo tranquilo e prazeroso, para que as crianças não se assustem com o novo universo que estão conhecendo. Atividades lúdicas que envolvem lápis e papel surgem como aliadas nesse momento, pois, além de tornarem o aprendizado mais divertido, ajudam os pequenos a ampliarem seu vocabulário e se acostumarem com os instrumentos de escrita.
Por, na maioria dos casos, incentivarem o trabalho em grupo, brincadeiras com lápis e papel também são importantes para o processo de socialização, a produção de narrativas e a ampliação da visão de mundo dos alunos.
Brincadeiras com papel e lápis que ajudam na aprendizagem
5 brincadeiras que utilizam esses materiais:
A seguir, traremos algumas sugestões de brincadeiras com lápis e papel. São jogos simples, que utilizam objetos típicos do ambiente escolar, e fáceis de serem feitos na sala de aula. Confira!
1. Stop
Adedonha, adedanha, stop. Esses são alguns nomes que a mesma brincadeira recebe em diferentes regiões do Brasil. Stop é um jogo no qual cada participante monta uma tabela com categorias como “país”, “animal”, “comida”, entre outras. No começo de cada rodada, é sorteada uma letra e o vencedor será o primeiro que conseguir completar a tabela e falar “Stop”, encontrando palavras que comecem com a letra selecionada para cada categoria. Quando o jogador disser “stop”, todos os outros devem parar de escrever. Feito isso, cada um lerá em voz alta os termos que escreveu e anotará sua pontuação: 10 pontos para cada palavra única (não escolhida por nenhum outro participante) e 5 pontos para cada palavra repetida.
Uma sugestão é, ao usar esse jogo na sala de aula, dar tempo para que as crianças continuem escrevendo mesmo depois de os colegas terem falado “Stop”. Assim, todas se sentirão motivadas e terão espaço para trabalhar seu vocabulário.
2. Forca
No jogo conhecido como forca, os participantes precisam adivinhar uma palavra por meio da quantidade de letras e de algumas dicas. Uma pessoa escolhida, no caso, o professor, deve pensar em uma palavra, levando em conta o nível de alfabetização das crianças, escrever uma lacuna para cada letra e desenhar uma forca.
Os participantes sugerem letras e, para cada letra errada, é desenhada uma parte de uma pessoa na forca. Para saírem vencedores, os jogadores precisam completar a palavra antes que o desenho do corpo seja finalizado. Ao jogar forca na sala de aula, o professor pode tanto utilizar a lousa quanto dividir a turma em grupos.
3. História maluca
A brincadeira história maluca consiste na criação de uma narrativa com a participação de todos os alunos da turma. O professor deve trazer uma folha com uma frase escrita (o início da história) e fazê-la circular entre os pequenos. A primeira criança a receber o papel deve ler a frase em voz alta, escrever uma continuação, dobrar a folha, deixando apenas o último trecho escrito exposto, e passá-la para o próximo aluno.
Cada um precisa deixar sua contribuição sem saber o que os colegas escreveram. Quando todos tiverem participado, o professor deve desdobrar a folha e ler a história para a turma, estimulando que os alunos comentem e reflitam sobre a narrativa.
4. Caça-palavras
Caça-palavras são quadros repletos de letras embaralhadas entre as quais é possível encontrar palavras. Ao realizarem essa atividade, os alunos desenvolvem vocabulário, foco e raciocínio lógico. Caça-palavras costumam ser vendidos em bancas de jornal e encontrados com facilidade na internet, mas uma forma interessante de usar essa brincadeira na sala de aula é solicitando que as crianças montem e troquem caça-palavras com os colegas.
5. Jogo da velha
Para se divertir com o jogo da velha, é preciso desenhar duas linhas verticais cruzadas por duas linhas horizontais, formando nove quadrados. Os dois participantes escolhem seu símbolo (X ou O) e se revezam para desenhá-los no tabuleiro. Ganha quem primeiro conseguir usar o X ou o O para formar uma linha, coluna ou diagonal.
Apesar de não trabalhar habilidades diretamente relacionadas à alfabetização, o jogo da velha ajuda as crianças a aprimorarem a concentração e o raciocínio lógico. Na sala de aula, o professor pode sugerir aos alunos que se organizem em duplas e realizem essa brincadeira enquanto aguardam os colegas terminarem um atividade, por exemplo.