Flogístico: O que é, significado

O que é o Flogístico?

O termo “flogístico” é utilizado para descrever um conceito que foi amplamente discutido e debatido no século XVIII, principalmente no campo da química e da medicina. O flogístico era considerado uma substância hipotética que supostamente existia em todos os materiais combustíveis e era liberada durante a queima. A teoria do flogístico foi proposta pelo químico alemão Georg Ernst Stahl em 1697 e foi amplamente aceita até o final do século XVIII.

Significado do termo “Flogístico”

O termo “flogístico” deriva do grego “phlogiston”, que significa “queimar”. A teoria do flogístico baseava-se na ideia de que todos os materiais combustíveis continham essa substância invisível, o flogístico, que era liberada durante a queima. Acredita-se que o flogístico era responsável por características como a combustibilidade, a capacidade de queimar e a produção de calor.

A teoria do Flogístico

A teoria do flogístico foi desenvolvida por Georg Ernst Stahl no final do século XVII. Segundo essa teoria, todas as substâncias combustíveis continham flogístico em sua composição. Durante a queima, o flogístico era liberado e se combinava com o ar, formando uma substância chamada “calor comum”. Essa teoria explicava a combustão como um processo de liberação de flogístico e acreditava-se que o flogístico era uma substância negativa, responsável por características como a combustibilidade e a capacidade de queimar.

Críticas à teoria do Flogístico

A teoria do flogístico foi amplamente aceita durante o século XVIII, mas também foi alvo de críticas e questionamentos. Alguns cientistas, como Antoine Lavoisier, começaram a questionar a existência do flogístico e propuseram uma nova teoria para explicar a combustão. Lavoisier argumentava que a combustão era um processo de combinação com o oxigênio, ao invés de uma liberação de flogístico.

O experimento de Lavoisier

Para comprovar sua teoria, Lavoisier realizou um experimento famoso conhecido como “experimento da combustão”. Ele queimou uma quantidade conhecida de fósforo em um recipiente fechado e observou que o peso do recipiente após a queima era maior do que antes. Isso contradizia a teoria do flogístico, que afirmava que a queima resultava na liberação de flogístico e, portanto, o peso do recipiente deveria diminuir. Esse experimento foi uma das evidências que levaram à rejeição da teoria do flogístico.

O fim da teoria do Flogístico

A teoria do flogístico começou a ser questionada no final do século XVIII e foi gradualmente substituída pela teoria da combustão de Lavoisier. A descoberta do oxigênio por Joseph Priestley em 1774 também contribuiu para a rejeição da teoria do flogístico. A nova teoria da combustão proposta por Lavoisier explicava de forma mais precisa os processos de combustão e oxidação, e foi amplamente aceita pela comunidade científica.

Legado do Flogístico

Mesmo que a teoria do flogístico tenha sido refutada e substituída, seu legado ainda é importante para a história da química. A teoria do flogístico foi um marco na evolução do pensamento científico e ajudou a estabelecer a base para o desenvolvimento da química moderna. Além disso, a discussão em torno do flogístico e sua refutação por Lavoisier demonstraram a importância do método científico e da experimentação na construção do conhecimento.

Conclusão

O flogístico foi um conceito importante na história da química e da medicina, que desempenhou um papel fundamental na compreensão da combustão e da natureza dos materiais combustíveis. Embora a teoria do flogístico tenha sido refutada e substituída pela teoria da combustão de Lavoisier, seu legado ainda é relevante para a compreensão do desenvolvimento da ciência. A discussão em torno do flogístico e sua refutação ilustram a importância do método científico e da experimentação na construção do conhecimento.