Submissa: O que é, significado

O que é ser submissa?

A submissão é um termo que vem do latim “submissus” e significa “estar sob o comando ou autoridade de alguém”. No contexto das relações humanas, ser submissa refere-se a uma pessoa que se submete à vontade, desejos e autoridade de outra pessoa, geralmente em um contexto de relacionamento íntimo ou BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo).

Significado de ser submissa

Para muitas pessoas, ser submissa é uma escolha consciente e consensual, onde a pessoa encontra prazer em se entregar ao controle e direção de outra pessoa. Ser submissa não significa ser fraca, passiva ou sem voz. Pelo contrário, a submissão pode ser uma forma de empoderamento e liberdade, onde a pessoa encontra satisfação em confiar em alguém e em explorar seus desejos e limites.

A submissão pode se manifestar de diferentes formas, dependendo do contexto e dos acordos estabelecidos entre as partes envolvidas. Pode envolver a obediência a ordens e comandos, a prática de atividades específicas, a restrição física ou emocional, entre outras dinâmicas. É importante ressaltar que todas as práticas devem ser consensuais, seguras e baseadas no respeito mútuo.

Submissão no contexto BDSM

No contexto BDSM, a submissão é um dos pilares fundamentais. O BDSM é um conjunto de práticas sexuais e eróticas que envolvem o jogo de poder, onde uma pessoa assume o papel dominante (dom) e a outra assume o papel submisso (sub). O objetivo é explorar fantasias, desejos e limites, sempre com o consentimento e respeito mútuo.

A submissão no BDSM pode envolver desde atividades mais leves, como a prática de bondage (amarrar ou ser amarrado), até atividades mais intensas, como a prática de spanking (palmadas) ou a utilização de acessórios e brinquedos eróticos. Cada casal ou grupo estabelece seus próprios limites e acordos, sempre priorizando a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos.

Os desafios de ser submissa

Embora a submissão possa trazer prazer e satisfação para muitas pessoas, também pode apresentar desafios e dilemas. A confiança é um elemento fundamental em qualquer relação BDSM, e ser submissa implica em confiar plenamente na pessoa dominante. Isso pode ser um desafio para algumas pessoas, especialmente se já tiveram experiências traumáticas ou dificuldades em confiar em outras pessoas.

Além disso, a submissão requer uma comunicação clara e aberta entre as partes envolvidas. É essencial que os desejos, limites e expectativas sejam discutidos e acordados previamente, para evitar mal-entendidos ou situações desconfortáveis. A submissa também precisa estar constantemente atenta ao seu próprio bem-estar e segurança, e ter a liberdade de expressar suas necessidades e limites.

Os benefícios de ser submissa

Apesar dos desafios, muitas pessoas encontram benefícios em ser submissa. A submissão pode proporcionar uma sensação de liberdade e alívio do estresse, ao permitir que a pessoa se entregue completamente ao controle de outra pessoa. Além disso, a submissão pode ser uma forma de autoexploração e autodescoberta, permitindo que a pessoa explore seus desejos, fantasias e limites de uma maneira segura e consensual.

A submissão também pode fortalecer os laços emocionais e de confiança entre as partes envolvidas. Ao confiar plenamente no dom, a submissa permite que ele ou ela assuma a responsabilidade pelo seu prazer e bem-estar, criando uma conexão íntima e profunda. A submissão pode ser uma forma de expressar amor, cuidado e devoção, onde a pessoa submissa encontra prazer em satisfazer as necessidades e desejos do dom.

Conclusão

A submissão é uma prática consensual e baseada no respeito mútuo, onde uma pessoa se submete à vontade e autoridade de outra pessoa. No contexto BDSM, a submissão é um dos pilares fundamentais, permitindo a exploração de fantasias, desejos e limites. Ser submissa não significa ser fraca ou passiva, mas sim encontrar prazer e satisfação em confiar em alguém e em explorar seus próprios desejos e limites. É importante que todas as práticas sejam consensuais, seguras e baseadas na comunicação e respeito mútuo.