Nova política do MEC coloca assistentes de alfabetização nas escolas
Nova política do MEC coloca assistentes de alfabetização nas escolas: Projeto faz parte de nova política que quer melhorar os índices de aprendizagem dos alunos.
Nova política do MEC coloca assistentes de alfabetização nas escolas
O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quarta, dia 25, a Política Nacional da Alfabetização. O projeto se baseia em medidas integradas que envolvem a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a nova política de formação de professores e o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Em conjunto, será criado o Programa Mais Alfabetização, com início previsto para 2018.
O objetivo do novo programa é reverter os índices de aprendizagem no país, que se mostraram estagnados na Avaliação Nacional de Alfabetização (veja box). A meta do MEC é atender 4,6 milhões de alunos com a inclusão de assistentes de alfabetização em sala de aula. Segundo Rossieli Soares da Silva, secretário de Educação Básica do ministério, os assistentes dedicarão cinco horas semanais a uma das 200 mil turmas atendidas pelo projeto, entre os 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.
Escolas consideradas vulneráveis, com níveis insatisfatórios, poderão ter assistentes por 10 horas semanais. O atendimento mais extenso dos assistentes de alfabetização atingirá 200 mil alunos em 5 mil escolas. Rossieli reforçou que o novo Programa Mais Alfabetização está baseado em três princípios: protagonismo das redes, formação centrada na prática e formação docente realizada em serviço. Segundo o secretário, também será incentivado o compartilhamento de materiais entre as redes que têm políticas de referência e aquelas que precisam melhorar o desempenho.
No anúncio da política, Maria Helena Guimarães, ministra substituta da Educação (o titular, Mendonça Filho, está de licença para assumir o mandato de deputado na Câmara) reiterou o interesse do MEC em estipular a alfabetização nos dois primeiros anos. “Se nós adiarmos a alfabetização até o final do 3º ano, nós estaremos condenando as crianças brasileiras a um futuro terrível, trágico”, disse.
Confira Também: MEC desiste de antecipar alfabetização do 3º para o 2º ano do Ensino Fundamental
Resultados do ANA
Segundo o MEC, os níveis de alfabetização dos brasileiros em 2016 são praticamente os mesmos de 2014. Mais da metade dos alunos do 3º ano do Fundamental teve nível insuficiente nas provas de leitura e matemática. A terceira edição da ANA foi aplicada pelo Inep entre 14 e 25 de novembro de 2016 e foram avaliadas 48,8 mil escolas, 106,6 mil turmas e 2,2 milhões de estudantes (90% deles com 8 anos de idade). Veja alguns dados relevantes:
– 54,73% dos alunos avaliados em 2016 têm nível de leitura elementar ou básico, ou seja, insuficiente. Em 2014, a taxa era de 56,17%. Isso significa que mais da metade dos alunos do 3º ano tenha dificuldade ou incapacidade de um texto como convite ou receita culinária ou localizar informação explícita em textos de até cinco
– 34% apresentaram proficiência insuficiente em escrita. Entre as dificuldades deste grupo, está a produção de textos legíveis sem troca ou omissão de letras. Como a metodologia desta prova mudou de 2014 para 2016, não é possível fazer a comparação com os últimos dados.
– 54,46% dos avaliados têm nível insuficiente em Matemática. Em 2014, o índice era de 57,07%. Estes alunos podem não reconhecer nomenclatura de figura geométrica plana, associar a escrita por extenso a número de três algarismos ou reconhecer o valor monetário de uma cédula.
Nova política do MEC coloca assistentes de alfabetização nas escolas
A apresentação completa sobre os resultados do ANA pode ser vista aqui. Assista ao pronunciamento completo:
Posts com informações dos sites: MEC e NOVAESCOLA.
Deveria também se estabelecer uma norma para que será esse auxiliar de sala, pq os municípios promete emprego a qualquer um e coloca exatamente esses em sala de aula sem ter o mínimo de condições para a função, é assim se arrastará a educação até que se estabeleça normas para um bom desempenho do profissional a ser contratado e mais resultados positivos. E preciso pensar bem e fiscalizar.
Ótima colocação.
Isso mesmo. Concordo com você. No final fica tudo na mesma porque colocam pessoas desqualificadas para a função só porque são apadrinhados dos políticos. Tem que ter uma norma para essa nova função.
É verdade. Muitas vezes essas políticas educacionais servem apenas de cabide de emprego. Esta é uma das razões de os programas não atingirem o objetivo. Porque uma função que seria para ser exercida por um determinado profissional com determinadas habilidades passa a ser exercida por pessoas sem nenhuma experiência ou habilidase. Que são escolhidas por afinidade e não por comprovação de competências compatíveis com o exercício da função.
Parabéns pela iniciativa. Porém é necessário que os professores auxiliares sejam preparados para a função. Caso contrário continuará do mesmo jeito. Além disso, os professores alfabetizado responsáveis regentes de sala de aula, devem receber uma formação específica. Alfabetizar não é tão fácil para ambos, alfabetizado e alfabetizando. Fica a dica. Obrigada.
Com cinco horas semanais, um assistente terá que além de qualificação, ter também uma varinha mágica.
Diminuir o nº de alunos em sala também ajudará muito no desenvolvimento da aprendizagem,alfabetizar 27 anos no 1º ano não é fácil,pode ter assistente mas não vai adiantar muito não.Posso afirmar que menos alunos em sala de alfabetização,sala com boas condições de estudo e trabalho do professor,contribuirá grandemente para uma melhor aprendizagem.Nossas salas de aula mão tem ventilação, na minha sala só tem um ventilador,os alunos molham a roupa de suor nas salas,nosso clima aqui é quente,e uma sala não arejada ,os alunos não tenham boa concentração.Queria muito que uns desses secretários viessem fazer uma visita nas nossas escolas para sentir na pele o que a maioria dos professores passam .Também uns dos motivos da deficiencia hoje na alfabetização é a desestruturação familiar,que não acompanha seu filho a escola,nao educa em casa seus filhos,manda para a escola e quer que a escola faça tudo,sequer olha o caderno do filho, a escola virou um depósito de crianças.etc;;;;;
27 alunos vc acha muito? Em escolas particulares, os professores atendem 30 alunos no 1º ano sem auxiliar e dão conta do recado, acredito que o que esta faltando é qualificar os professores para trabalharem com a alfabetização, pois a dificuldade que os professores encontram, é justamente pela falta de conhecimento, e não somente pela quantidade de aluno, acredito que com uma auxiliar, ja ajudaria muito, mas antes é necessário qualificar os professores e as auxiliares.
É só diminuir o número de alunos em sala de aula que resolve o problema.Escola não pode ser depósito onde a criança vai para comer, brigar e sair da rua por algumas horas.
Levando em conta os niveis de estimulos que as crianças têm recebido na 1a infancia, temos visto um grande numero de crianças com sérias dificuldades de aprendizagem. São crianças que precisam de mais tempo e mais estimulos para aprender. E isso não será resolvido com assistentes -principalmente com tão poucas horas – e muito menos com progressao automatica, 3 anos de alfabetização ou alfabetizaçao até o 3° ano!! Isso é “tampar o sol com peneira” !!!! Todo professor sabe que, na prática da sala de aula, a alfabetização trabalhada no 2° e 3° anos é diferente do 1° ano, pois a maior parte da turma já aprendeu e tem outras necessidades. E por mais que dê atencão diferenciada aos que tem mais dificuldades, o professor é requisitado o tempo todo pelos demais alunos que tem sede de aprender e querem avançar – e eles tem essse direito!! O que nossas escolas estão precisando é de salas de aula melhor estruturadas e com quantitativo menor de alunos. Alem disso, como algumas criancas realmente necessitam de mais tempo para aprender, isso significa que estas precisam de mais tempo de ensino, ou seja: mais tempo na escola. É EXTREMAMENTE NECESSARIO E URGENTE QUE AS ESCOLAS publicas tenham SALAS DE REFORÇO
NO CONTRATURNO para ALFABETIZACAO/LETRAMENTO em portugês e ALFABETIZACAO MATEMATICA. Essa sim seria uma medida que daria resultado. E seriam somente 2 salas e 4 professotes por escola!!!!
Se desde o inicio do 1° ano, todo o aluno que tivesse alguma dificuldade recebesse esse reforço no contraturno, nao teríamos alunos com niveis de aprendizagem tão defasados em todos os anos do ensino fundamental.
FAVOR NAO CONFUNDIR essas salas de reforco escolar COM O AEE OFERECIDO PARA OS ALUNOS COM DEFICIENCIA E TDG.
Para começo de conversa e necessário que um professor tenha pelo menos papel ofício e tinta com impressora q não tem nas escolas.Segundo são poucas horas para esse reforço que não seja jogado e sim planejado .Terceiro o professor está recebendo filhos de país irresponsável q n acompanham a aprendizagem,filhos de traficantes que não se interessam e são e os educadores não podem cobrae além de ameaçados. Não vai resolver a deficiência da educação enquanto não tive recursos,gestão achando q aprendizagem e responsabilidade somente do professor.
Pelas informações que li a respeito desses professores, trata-se de de uma”residência” dos alunos de Pedagogia em sala de aula, estudantes que, sem experiência nenhuma, irão auxiliar na sala de aula em troco de uma bolsa.
Outra coisa que acho muito errado são os livros que precisam ser passado de uma turma pra outra do ano seguinte e isso atrasa muito o ensino porque as crianças passam a maior parte do tempo em sala transferindo atividades pro caderno e o tempo que pode estar usando para fazer atividades complementares e mais prazerosas está sendo ocupado copiando atividades.Isso atrasa muito e as professoras não conseguem passar todo o conteúdo dos livros e explicar as matérias.
Acredito que se o poder público se preocupasse em contratar profissionais para cada setores de uma instituição chamada escola como:professores capacitados, supervisores, orientadores,
Pessoal de apoio e demais funcionários, a educação brasileira seria bem melhor. Faço esse comentário porque, hoje têm muitas escolas brasileiras que os diretores acumulam todas essas funções, não sobrando tempo para buscar novos parceiros, elaborar novos projetos, possibilidades de oferecer uma aprendizagem de melhor qualidade para seus alunos.