Menina de 2 anos se torna a mais jovem a integrar clube internacional de pessoas com alto QI
A norte-americana Isla McNabb alcançou 99 de percentil de acertos, ficando entre o seleto grupo de 1% da população que atinge a pontuação, diz jornal. Apesar disso, pais afirmam que menina leva uma infância normal.
Uma menina de 2 anos e 6 meses de Louisville, Kentucky (EUA), é a mais jovem a integrar o “clube de gênios” Mensa, uma sociedade internacional de pessoas com alto quociente de inteligência (QI).
Isla McNabb fez o teste de QI em maio, seis meses após seu aniversário de 2 anos, e alcançou 99 de percentil de acertos, ficando entre o seleto grupo de 1% da população que atinge a pontuação. As informações são do jornal “The Washington Post”, que conversou com os pais de Isla.
A avaliação foi feita após Amanda e Jason McNabb, pais da menina, notarem uma série de sinais de que talvez a filha fosse mais sagaz do que o esperado para uma criança de 2 anos.
No começo, Isla usava letras de plástico para formar palavras perto dos objetos correspondentes. Os pais encontraram as palavras “chair” (cadeira em inglês) perto de uma cadeira, “sofa” (sofá) ao lado do móvel e até “cat” (gato) próximo ao animal de estimação da família.
Logo que a menina chegou a seu segundo aniversário, os pais lhe deram um tablet de presente e lhe ensinaram o som das letras. Para exemplificar como formar uma palavra, o pai escreveu “red”, vermelho em inglês e a menina leu prontamente.
“Ela sonorizou e disse ‘vermelho””, disse o pai ao “Post”. Eles escreveram o nome de outras cores e a menina leu todas.
“Tudo que colocávamos, ela parecia aprender na hora. Era incrível”, Jason continuou.
Depois disso, os McNabb passaram a ensinar outras palavras para a filha, que quase sempre identificava os fonemas. Pouco depois, Isla era capaz de ler.
Não demorou para que a leitura se transformasse em escrita e, um dia, Amanda viu que a filha havia escrito a palavra “mãe” durante uma brincadeira, apesar de não ter aprendido oficialmente.
Foi quando ela pesquisou por psicólogos que aplicavam testes de QI e encontrou um a uma hora de distância. O profissional disse que não avaliava crianças menores de 4 anos, mas ficou curioso pelas habilidades de Isla e resolveu fazer o teste.
Pela Escala de Inteligência Stanford-Binet, Isla teve resultados “superior” ou “muito superior” em todas as categorias e atingiu 99 de percentil.
Apesar de estar classificada entre o 1% da população com alto quociente de inteligência, Isla leva uma vida normal para uma criança de 2 anos.
Ela vê desenhos infantis, vai para a pré-escola e adora fazer novos amigos. “Coisas normais de criança”, finaliza a mãe.