Polícia De SP Investiga Vazamento De Vídeos Do Ataque A Escola
Vazamento de Imagens de Segurança da Escola Estadual Sapopemba sob Investigação
A autoridade policial de São Paulo está analisando o compartilhamento indevido de gravações de câmeras de segurança que mostram momentos do atentado à Escola Estadual Sapopemba, situada na região leste da capital.
Segundo informações do periódico Folha de S.Paulo, a Delegacia de Delitos Cibernéticos, em parceria com a Secretaria da Segurança Pública, está responsável pela investigação do caso.
????ALERTA: Filmagens de vigilância da instituição educacional de Sapopemba, na região leste paulistana, evidenciam o agir do infrator que abriu fogo contra os estudantes.
Os registros em questão detalham cenas do assalto à instituição de ensino no dia 23 de segunda-feira, onde são visualizadas em uma tela de computador, no instante em que o jovem de 16 anos executava os tiros. Durante o ataque, uma estudante de 17 anos foi fatalmente atingida e outras duas colegas ficaram feridas.
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Análise dos Ataques à Instituições de Ensino no Brasil
Escola Estadual de Sapopemba registra 36º atentado em território brasileiro em mais de duas décadas
Nos últimos 22 anos, o Brasil presenciou 36 agressões a instituições educacionais. O mais recente ocorreu na Escola Estadual Sapopemba. O primeiro caso de tal natureza aconteceu em Macaúbas, Bahia, no dia 6 de agosto de 2001.
Ao longo desse período, um total de 102 indivíduos ficaram lesionados. Giovanna Bezerra, vítima fatal de um disparo na segunda-feira passada, se tornou a 35ª vítima letal em tais ocorrências.
Dos falecidos nestes eventos trágicos, 17 eram garotas, 12 eram garotos, além de quatro docentes, uma supervisora pedagógica e uma diretora.
Esses números provêm de um estudo elaborado por acadêmicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que fazem parte do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (Gepem).
Interessantemente, aproximadamente 60% desses 36 atentados ocorreram após o retorno das atividades escolares pós-pandemia. Desde fevereiro de 2022, momento em que as aulas foram retomadas após quase dois anos de suspensão em algumas áreas, foram registrados 21 ataques, que equivalem a 58,3% do total. Nesse intervalo, 11 vidas foram ceifadas.
Em 2022, ocorreram 10 casos e, até outubro de 2023, outros 11. Dos 38 perpetradores, sete possuíam 13 anos de idade no momento da ação, se tornando a faixa etária mais recorrente. Adicionalmente, dois dos infratores tinham 12 anos e um contava com 10 anos.