A NECESSIDADE DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL DO PROFESSOR

Em tempos de graduação pude perceber o quanto se enfatiza a necessidade de aprimoramento profissional, na formação continuada e na constante reciclagem, principalmente na categoria Professor.

Isso se deve às mudanças inevitáveis do tempo, a nossa constante evolução e principalmente ao fato de que vivemos em uma sociedade que se aprimora a cada dia, uma sociedade mutável e por ser mutável; é que se faz dela uma “roda gigante”, repleta de grandes improvisos, porém; esses improvisos são apenas recados fáticos: “É hora de mudar”.

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Há de se entender que as crianças já não são mais as mesmas de outrora, os conteúdos e seus significados também ganharam outra proporção, então é necessário se apropriar dessa mudança para conseguir repassar com segurança todo esse conteúdo e mais, que venha a fazer parte do cotidiano escolar desse sujeito em formação além de que, ele possa relacionar o conteúdo didático com seu dia a dia, que possa perceber a importância desse conhecimento e não simplesmente aprender por aprender.

No entanto, essa relação feita pelo aluno, com certeza, dependerá de como o professor conduzirá sua metodologia de ensino, para que possa transmitir a esse sujeito (“capaz e crítico”) ou pelo menos deveria ser; o entusiasmo pelo conteúdo aplicado ou pela disciplina em explanação.

Tarefa fácil? Com certeza não. Mas é possível desde que cada um de nós nos empenhe para fortalecer em nós o compromisso de que viemos cumprir neste mundo; o de mediar conhecimentos e não simplesmente transmiti-los sem finalidades.

Infelizmente, essa formação deficitária dos professores é um fator que influencia e muito no desencadeamento de aulas a partir de práticas pedagógicas mecânicas, fora da reflexão e da criticidade, o que vem a ser um desperdício tanto de conteúdo, quanto de capacidade aluno/professor.

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Sei que muitos professores não gostam, de quando se fala sobre aprimoramento, ou por se julgarem aptos, ou por falta de pura paciência mesmo, (diagnóstico observado na prática/estágio), porém se continuarmos empurrando o problema para o outro, seja o aluno, seja o sistema, seja a escola, nunca conseguiremos mudar de atitude, nunca sairemos da teoria, e o intuito é aplicar a teoria a prática e vice versa. Então proponho para que cada um de nós possa levar a sério esse investimento na própria educação, no conhecimento, na capacidade de aprimorar todos os dias, pois dessa mudança de hoje é que seremos presenteados com um futuro melhor.

Uma utopia? Talvez não. Talvez apenas seja a vontade de mudar, começando cada um por sua obrigação.

Enfatizo ainda, começando cada qual por sua obrigação, porque se esperarmos alguma solução ou ação positiva de qualquer “Sistema” que seja, (Governo/Educação), morreremos “à mingua”, à beira da miséria humana, da miséria intelectual e da miséria social.

O convite está feito; afinal não se mede um homem pelo que ele pensa e sim pelo que ele efetivamente produz.