Escolas públicas começam a ser higienizadas e desinfetadas

O objetivo da limpeza é preparar os ambientes para a retomada das atividades presenciais com segurança sanitária para seus 460 mil estudantes.

Começaram na segunda-feira (27) a higienização e a desinfecção das 686 escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. O objetivo da limpeza é preparar os ambientes para a retomada das atividades presenciais com segurança sanitária para seus 460 mil estudantes, mais de 35 mil professores, servidores da carreira assistência e terceirizados.

São 15 equipes, compostas por 70 pessoas, que farão o trabalho antes do retorno. O produto usado é o hipoclorito de sódio, princípio ativo da água sanitária. Pela manhã, o secretário de Educação, Leandro Cruz, e o secretário executivo das Cidades, Valmir Lemos de Oliveira, acompanharam a ação no Centro de Ensino Médio Urso Branco, no Núcleo Bandeirante.

“É um trabalho de higienização por ciclos que vai durar de duas a três semanas. Quando chegar à última escola, retomamos com a primeira e assim vamos até o fim do ano letivo. Além disso, haverá higienização diária nas escolas entre os turnos”, explicou o secretário.

O secretário das Cidades, Valmir Lemos de Oliveira, afirmou que a operação será realizada com celeridade. “O programa Sanear/DF foi criado para colaborar com a retomada de todas as atividades no Distrito Federal com a higienização e a desinfecção dos espaços públicos. Nas escolas, vamos seguir até o fim do ano para que os estudantes tenham segurança durante as aulas”, disse.

Retomada das atividades

O retorno segue todos os protocolos de segurança sanitária. Além da desinfecção e da higienização das escolas, há protocolos como o de distanciamento, o de lavar as mãos e a colocação de tapetes de desinfecção na entrada da sala de aula.

“Teremos uma retomada do processo educacional gradual, adotando todas as medidas e os cuidados necessários, de forma absolutamente planejada, para garantir a segurança de todos nos ambientes escolares”, destaca o secretário Leandro Cruz.

O retorno começa com a testagem para a covid-19 dos profissionais da educação, de 3 a 14 de agosto, em parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. De 17 a 28 de agosto, ocorrerá a ambientação presencial dos profissionais das carreiras de magistério e assistência, com formação para os protocolos de segurança nas unidades escolares, de acordo com as orientações das autoridades de saúde pública. Aquelas pessoas que pertencem ao grupo de risco não voltarão. Profissionais que apresentarem sintomas da covid-19 também não deverão atuar de forma presencial.

O retorno dos estudantes começa em 31/8, pela Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a Educação Profissional. Em 8 de setembro, será a vez do Ensino Médio. Em 14 de setembro, retornam os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, incluindo a Escola do Parque da Cidade – PROEM. Em 21 de setembro, voltam os anos iniciais, incluindo a Escola Meninos e Meninas do Parque.

Para a Educação Infantil, a retomada está marcada para 28 de setembro, enquanto para os centros de ensino especial, a Educação Precoce e as classes especiais, as atividades presenciais retornam em 5 de outubro. Os centros interescolares de línguas e as escolas parque serão os únicos a continuar com atividades exclusivamente remotas.

As aulas serão em um modelo híbrido, no qual metade da turma irá presencialmente em uma semana e os demais terão o ensino remoto. Na semana seguinte, as turmas se invertem.

Sanear/DF

A ação de desinfeção e de higienização nas escolas públicas é da Secretaria de Estado de Governo do DF, por meio da Secretaria Executiva das Cidades, em parceria com a Secretaria de Educação e a Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do DF.

O Sanear/DF foi criado há três meses para realizar ações preventivas de desinfecção de áreas públicas ou de grande circulação de pessoas. As equipes já estiveram em todas as regiões administrativas do Distrito Federal para sanitizar 1,2 mil locais e, assim, reduzir a possibilidade de contágio do novo coronavírus. Os profissionais também reforçam o combate à proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

O programa é gerido em parceria pela Secretaria Executiva das Cidades (vinculada à Secretaria de Governo) e pela Diretoria de Vigilância Ambiental (pertencente à estrutura da Secretaria de Saúde), além de contar com o apoio de outros órgãos do GDF. *Informações da Ascom da SEE/DF